Mais que um sistema operacional, o Software Livre é uma filosofia de vida.
Saiba um pouco mais sobre a história deste movimento que mobiliza ativistas no mundo inteiro.
Na década de 80, muita gente achou que o Richard Stallman estava fora da casinha quando abandonou o seu trabalho no laboratório de inteligência artificial do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e dedicou-se à criação dos primeiros projetos de Software Livre. Hoje, mais de trinta anos depois, o Movimento Software Livre mobiliza ativistas do mundo inteiro na defesa do livre compartilhamento de ideias, códigos e conhecimentos.
Para falar um pouco mais sobre esta história, a #RadioLivreNaFeira entrevistou o coordenador da ASL (Associação Software Livre), Sady Jacques.
“O software originalmente nasceu livre. O cenário proprietário veio depois e por ter uma incidência econômica muito forte acabou ganhando o mundo, principalmente após o desenvolvimento do primeiro computador pessoal e do MS Windows. Isso só começou a mudar quando Stallman resolveu encasquetar com isso”, contou Sady, acrescentando que para ser considerado livre o software precisa responder a alguns princípios básicos.
“O software precisa ser compartilhado, ter colaboração e ser mantido livre”, explicou.
Recorres à farmácia ao menor sintoma de resfriado?
Costuma se auto-medicar?
Então, escute esta entrevista!
Assumir a responsabilidade pela própria saúde pode ser o primeiro passo para ampliar a qualidade de vida.
A “saúde livre” foi o tema do programa [INCENDIÁRIO] desta segunda-feira, que conversou com o engenheiro e ativista Thomas Soares. Na avaliação de Thomas, é preciso superar a dependência da indústria médica e farmacêutica.
“A indústria do lucro tem interesse em produzir pacientes crônicos, não em curar.
“Eu tinha um círculo vicioso de problemas de saúde e resolvi estudar o assunto. Há 15 anos não tenho problemas de saúde”, contou.
Saiba mais sobre o trabalho realizado pela Tomo, uma editora diferente:
Recentemente, a Tomo Editorial lançou o livro “Do regime de propriedade intelectual: estudos antropológicos” e, junto com os autores, decidiu licenciar a publicação em Creative Commons.
“É preciso entender que existe todo um mundo para além do copyright”, defendeu João Carneiro, proprietário da Tomo.
Organizado pelas professoras Ondina Fachel Leal e Rebeca Hennemann, o livro está disponível para download gratuito no site da editora, mas também obteve bons resultados de vendas.
“A gente tem condições de fazer com que se democratize cada vez mais o conhecimento. Muitas vezes esse engessamento (na licença) impede que a economia criativa se desenvolva” ressaltou Carneiro.
Criada em 2001, a Wikipédia se transformou em um dos maiores sitios de consulta de informação na internet e já é considerada a maior enciclopédia do mundo.
Quem edita o conteúdo da Wikipédia?
Será que o conteúdo é confiável?
Para saber a resposta destas e outras perguntas, o programa [HASHTAG] conversou com Fabio Azevedo e Esequía Sauter, ambos editores da enciclopédia colaborativa.
A criptografia é um conjunto de técnicas que possibilita decodificar mensagens com o objetivo de impedir o acesso de pessoas não-autorizadas.
Autor da publicação “Uma Introdução à Criptografia”, lançada nesta edição da Feira do Livro, o professor Vinicius Gadis Ribeiro conversou conosco sobre este assunto.
“Segurança absoluta não existe”, alertou Vinicius, acrescentando que é preciso redobrar o cuidado com senhas de e-mails, sites de serviços e redes sociais. “Senha é coisa séria, não use senhas fáceis!”.
O mundo tem 1 trilhão de horas ociosas por ano e elas poderiam ser usadas para fazer coisas incríveis.
Movimento
Bliive é um movimento que acredita na colaboração como forma de revolucionar a ideia de valor, aproximando pessoas por meio do compartilhamento de experiências.
Assim, mostrando a importância que existe em cada experiência cotidiana, em cada conhecimento compartilhado ou naquele pequeno talento utilizado, diremos ao mundo que todos têm valor e que colaborando é possível.
Colaboração
No Bliive, colaborar é conectar-se com o todo e descobrir que existem milhares de pessoas que podem fazer parte do nosso caminho, direta ou indiretamente.
Colaborar é enxergar o próprio valor através do olhar do próximo e perceber que somos muito mais do que nossos salários, diplomas e títulos, que o que nos define é essencialmente nossa capacidade de acrescentar algo positivo à vida de outras pessoas.
A troca
Por meio do compartilhamento de conhecimento, opiniões e experiências, a troca é a forma mais antiga de interação social.
Compartilhamos porque assim nos sentimos vivos, porque através da troca percebemos e somos percebidos. Trocar é conectar-se a um caminho multilateral que nos torna parte de algo maior e melhor.
Tempo
Um bem universal, que ultrapassa barreiras, não se prende à matéria e é comum a todos. Muito mais do que o girar dos ponteiros no relógio, o tempo é uma janela infinita de possibilidades.
Todos os dias nos convidando a aproveitá-lo, temos a oportunidade de fazer do nosso tempo um bem valioso, que ao ser usado ficará guardado em forma de histórias, pessoas, conhecimentos ou grandes experiências.
Rede
Bliive é uma rede construída por pessoas. Bem mais do que fotos numa tela de perfil, somos seres humanos que deram o passo mais simples e transformador do mundo: acreditar. Acreditar em ti, no valor das pessoas, no inovador, no diferente, no todo. Nós acreditamos!
Revolução
Em uma cultura que prega o individualismo e a competição, a grande notícia do Bliive é que, criando uma economia colaborativa, sustentável e baseada em pressuposto real de valor, poderemos voltar a ser quem deveríamos continuar sendo sempre: seres humanos sociais que são mais felizes quando se sentem úteis e parte do todo.
A relação entre software livre e educação foi o tema da entrevista que a #RadioLivreNaFeira realizou hoje com o professor Paulo Francisco Slomp, que integra o Grupo de Trabalho do FISL sobre este tema. “O grupo é aberto a estudantes, professores e interessados em geral. Todos estão convidados a participar. A lista de discussão via e-mail é a nossa rede social de debates”, contou. Faça o acesso e cadastre-se: http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/gt-educacao.
Você sabia que os russos podem ficar sem esses serviços a partir de 2015?
Pois é, leia e entenda.
Se você tem um amigo com o qual mantenha contato na Rússia saiba que ele pode ficar inacessível a partir de 1º de janeiro de 2015. Isso se deve a uma nova legislação do país que proíbe que serviços virtuais que não mantenham servidores no país como o Facebook e demais redes sociais operem por lá.
Além disso, a venda de iPhones e iPads será proibida na Rússia, pois segundo o relatório publicado nesta quarta-feira, 5 de novembro, os servidores da iCloud estão localizados nos Estados Unidos e qualquer dispositivo que se conecte com a nuvem da Apple estará infringindo a lei russa a partir do próximo réveillon. E aqueles que já têm um aparelho com acesso à nuvem pode estar sujeito a um repentino bloqueio.
A saída para serviços como Twitter e os demais será fixar base no território russo. Nada que seja impossível para a grandeza destas companhias, porém a relutância pode ser no sentido que, se atendidas as novas exigências, isso abriria um novo e perigoso precedente, criando, até mesmo, internet privadas e separadas por países.
Autor das principais matérias no The Guardian sobre os documentos vazados por Edward Snowden, Glenn Greenwald participou nesta semana de uma sessão de perguntas e respostas no Canadá. E entre as dúvidas que precisou esclarecer, o jornalista explicou por que seu colega e ex-funcionário da NSA não tem uma conta no Facebook: simplesmente por odiar a rede social.
“Eles são um dos piores violadores de privacidade da história”, disse o norte-americano durante a apresentação. E justamente por isso, “ninguém deveria usar o Facebook”, completou, para depois ser aplaudido pela plateia, como dá para ver ou ouvir em inglês por aqui.
”Mas eu já o encorajei a usar o Twitter, para que ele tivesse uma plataforma onde pudesse falar”, continuou Greenwald. O jornalista ressaltou que, mesmo exiliado na Rússia, Snowden ainda consegue seguir sua vida normalmente, inclusive mantendo as denúncias de espionagem que fez. É um cenário bem diferente do que imagivana uma boa parte da temerosa população dos EUA, na opinião do autor das reportagens.
A declaração do norte-americano soa forte, mas basta nos lembrarmos dos termos de uso do Facebook e de algumas notícias para percebermos que não é exatamente um exagero.
A rede social é conhecida por, entre outras ações, monitorar tudo que seus usuários compartilham e fazem, e também por saber onde você está e por usar informações fornecidas por parceiros para melhorar a entrega de anúncios no site. O contrato aceito pelos clientes do serviço ainda deixa claro que os dados são usados internamente para fins de pesquisa e análise – mas também ressalta que nada disso é levado para fora sem a permissão da pessoa.