Em tempos de vigilância e controle, cresce interesse pela CryptoRave — evento anual que difunde técnicas e ferramentas para garantia de privacidade. Festival ocorrerá em 5 e 6/5, em SP
Por Marina Pita
O avanço tecnológico permitiu o avanço da vigilância em massa a um baixo custo. Suas pesquisas na internet, praticamente seus pensamentos – e não apenas a comunicação entre duas pessoas – estão sendo registrados em enormes bancos de dados. As movimentações, as formas de teclar, as formas de navegar em telas touch. Tudo armazenado. Mesmo na América Latina, onde os governos têm menos recursos e nem tanta tradição em agências de espionagem, as compras de tecnologia para fins de vigilância aumentam, ao mesmo tempo em que avançam iniciativas de proibição e criminalização da criptografia. Este cenário é ainda mais complexo se considerarmos que grande parte da população não tem capacidade de lidar com questões tecnológicas básicas e mal consegue alterar as configurações de privacidade básicas de dispositivos eletrônicos e redes sociais.
O relatório Latin America in a Glipse 2016, da organização Derechos Digitales, salienta esta tendência. No Brasil, a realização de eventos esportivos foi o pretexto para a aquisição de equipamentos e softwares de vigilância maciça que se transformaram nas “salas de controle operacional”, exigência da Fifa. No México, o governo pagou US$ 15 milhões de dólares no software de vigilância Pegasus. No Peru, um plano estatal de interceptação de comunicações foi iniciado em 2015. O governo pagou US$ 22 milhões à Verint por um software capaz de interceptar chamadas telefônicas, mensagens de texto, e-mails, chats e histórico de navegação da Web.
Nesta segunda-feira (24), é celebrado o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Mais de 9,7 milhões de pessoas no País possuem algum grau de deficiência auditiva. Dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, desse total, cerca de 2,2 milhões têm deficiência auditiva em situação severa; e, entre estes, 344,2 mil são surdos.
Somente em 2002, por meio da Lei nº 10.436, o método passou a ser reconhecido como meio legal de comunicação e expressão. A regulamentação ocorreu em 2005, quando um decreto presidencial incluiu, entre suas determinações, a inserção da Língua Brasileira de Sinais como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior.
O decreto prevê ainda que as Libras sejam ensinadas na educação básica e em universidades por docentes com graduação específica de licenciatura plena em letras.
O esquema envolvia o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e seus doleiros:
Os doleiros se comunicavam pelo extinto MSN, mas toda a comunicação era criptografada com o uso do Pidgin e de um plugin de criptografia que usa o protocolo OTR (Off-the-Record Messaging);
Para troca de mensagens por e-mail, na verdade eles compartilhavam uma conta no Gmail e criavam mensagens de rascunho que nunca eram enviadas e, portanto, não poderiam ser interceptadas. As mensagens e documentos (planilhas, boletos, etc) eram mantidos na pasta de rascunhos da conta do GMail;
Os arquivos que baixavam eram armazenados em um pendrive com esteganografia. Os documentos, como planilhas de Excel que eram usadas para o controle de pagamentos e recebimentos, eram guardados em uma partição escondida em pendrives (com senha) e eram fisicamente destruídos após o uso.
Posted by dausacker on Apr 22, 2017 in Privacidade
WikiLeaks ha publicado una nueva entrega de filtraciones del proyecto Vault 7, destinado a sacar a luz documentos clasificados que demuestran los supuestos programas de espionaje de la CIA.
La organización ha explicado que se trata de una guía de usuario de la herramienta ‘Weeping Angel’ de la CIA, diseñada para grabar, enviar o almacenar audio a través del micrófono incorporado en las televisiones inteligentes de la serie F de Samsung.
Posted by dausacker on Apr 19, 2017 in LIBRAS, TILS
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) convida para o evento cultural “Sarau Arte de Sinalizar: narrativa, humor e poesia. ”
Este evento objetiva dar visibilidade e contribuir para a divulgação das produções culturais da comunidade surda brasileira, valorizando os surdos como artistas das mãos literárias (seja ele profissional ou não) envolvidos na produção, circulação e consumo produzindo processos de significados pertencentes à cultura surda.
O Sarau Arte de Sinalizar, como atividade literária em Língua Brasileira de Sinais, tem como proposta, entre outras, destacar as produções nesta língua, portanto, sem a presença de intérprete.
Data: 24 de abril de 2017
INSCRIÇÕES E MAIORES INFORMAÇÕES: https://www.ufrgs.br/artedesinalizar/
A Conali2017 – Conferência Nacional de Libras é uma ação social que será realizada pela Feneis – Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos, no período de 24 a 26 de abril de 2017, em Porto Alegre/RS. O Conali2017 pretende abrir momentos de reflexões e debates com a comunidade surda e profissionais da área de Libras de todo o Brasil.
A Conali2017 tem como objetivo principal o fortalecimento das discussões de políticas públicas para a área de Libras, estabelecendo metas e deliberações num processo transversal e federativo, bem como a celebração de toda a comunidade Surda e profissionais que atuam na área de Libras com a oficialização da legislação Federal de nº. 10.436/2002, que reconhece a Libras – Língua Brasileira de Sinais, como meio legal de comunicação, expressão e outros recursos linguísticos a ela associados.
A Libras é entendida como uma forma de comunicação e expressão, de natureza visomotora, com estrutura gramatical própria, a qual se constitui de um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos das comunidades surdas do Brasil.
A “Lei de Libras” completará 15 anos de oficialização no dia 24 de abril de 2017 e por essa conquista, associamos para essa mesma data a comemoração dos 30º aniversário de fundação da Feneis. A entidade é filantrópica, sem fins lucrativos, com a finalidade de defesa das políticas linguísticas, educação, cultura, saúde e assistência social, em favor da comunidade surda brasileira, bem como da defesa de seus direitos.
A Conali2017 encontra-se destinado para comunidade surda, deficientes auditivos (DA), professores, instrutores, pesquisadores, tradutores e intérpretes de Libras/Português e áreas afins.