Lava-jato e a Criptografia usada a favor da corrupção
O esquema envolvia o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e seus doleiros:
- Os doleiros se comunicavam pelo extinto MSN, mas toda a comunicação era criptografada com o uso do Pidgin e de um plugin de criptografia que usa o protocolo OTR (Off-the-Record Messaging);
- Para troca de mensagens por e-mail, na verdade eles compartilhavam uma conta no Gmail e criavam mensagens de rascunho que nunca eram enviadas e, portanto, não poderiam ser interceptadas. As mensagens e documentos (planilhas, boletos, etc) eram mantidos na pasta de rascunhos da conta do GMail;
- Os arquivos que baixavam eram armazenados em um pendrive com esteganografia. Os documentos, como planilhas de Excel que eram usadas para o controle de pagamentos e recebimentos, eram guardados em uma partição escondida em pendrives (com senha) e eram fisicamente destruídos após o uso.
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