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Entenda o que é Creative Commons

Posted by dausacker on May 28, 2011 in General

Creative Commons

Os quadrinhos do Nerdson não vai à escola, tratam dos temas de arte, cultura digital, programação… entre outros. É um quadrinho feito de nerds, para nerds.

Todos os quadrinhos são feitos a partir de ferramentas livres, desde o sistema operacional, até os editores de imagem e estão licenciados pela licença Creative Commons BY 3.0…

Mas que bicho é esse?

O próprio Nerdson explica, como demonstra o quadrinho abaixo…

nerdson216 Licença Creative Commons   Entenda de forma rápida e descontraída

Por Bruno Barbosa

 
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Aprenda a crimpar cabos de rede

Posted by dausacker on May 24, 2011 in General

Atualmente é comum que existam redes de computadores, não apenas em empresas, onde a rede pode ser composta por centenas de computadores, mas também em casas, onde pode haver uma rede de apenas dois computadores.

Um quesito muito importante para o funcionamento da rede são os cabos de rede (quando não se tratando de redes sem fio). Afinal, eles são responsáveis pela transmissão de dados na rede, sejam dados referentes à internet, transferência de arquivos entre micros ou ainda compartilhamento de impressoras ou algum outro periférico.

Por possuírem tal importância, deve-se ficar atento para que os cabos estejam corretamente arrumados. Para tanto, é necessário que se dê a devida atenção a alguns itens, que vão desde o tamanho máximo que esses cabos podem ter até o modo seus plugs serão crimpados.

E por falar em “crimpados”, aí está uma palavra que é muito discutida quando o assunto é cabos de rede. Algumas pessoas dizem que o correto é “grimpar”, outras dizem “climpar”, e algumas ainda retiram o “m”, falando apenas “clipar”. Apesar da palavra ainda não constar nos dicionários (segundo pesquisas nos dicionários Houaiss e Michaelis), a forma mais sensata de pronúncia e escrita é crimpar.

A explicação é simples: assim como inúmeras palavras relacionadas ao ramo da informática (tais como mouse, site e HD), a palavra “crimpar” deriva do verbo da língua inglesa “To crimp”, o qual significa algo como moldar uma superfície (que é mais ou menos o que é feito ao crimpar cabos de rede).

Materiais Necessários

Para crimpar seus cabos de rede você irá utilizar as seguintes ferramentas:

  • Alicate de crimpagem;
  • Conectores RJ-45 (um para cada ponta do cabo);
  • Cabo de Rede (também chamado de Cabo de Par Trançado ou Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair – falando de modo mais técnico, o modelo mais utilizado é o UTP CAT 5).

Materiais necessários

Algumas pessoas utilizam estilete para cortar a capa de proteção do cabo, porém o alicate de crimpagem já possui lâmina para o corte, e ao utilizar estilete é muito fácil de cortar os fios dos pares trançados do cabo de rede (o que também pode ocorrer ao utilizar a lâmina do alicate), e caso isso ocorra você deverá iniciar uma nova ponta, cortando fora a ponta danificada.

Antes de Começar…

Antes de iniciar o trabalho será interessante você saber qual o melhor modo de organizar a sua rede. Existem alguns detalhes que devem ser levados em conta: há limitações quanto ao tamanho máximo do cabo (o máximo recomendado é 100M) e há mais de um modo de crimpar a ponta dos cabos (havendo inclusive um modo que dispensa o uso de HUB/Switch (para mais detalhes sobre o que é HUB/Switch clique aqui), chamado de Crossover ou Cabo Cruzado).

Exemplo de HUB/Switch
Se você precisar utilizar mais de 100M de cabo, o recomendado é que se utilize um HUB/Switch em meio ao trajeto. Isso vale tanto para conectar um computador diretamente ao HUB/Switch quanto para conectar um HUB/Switch a outro, e é chamado de repetição.

O tamanho de 100M é um tamanho médio aconselhável. Dependendo da qualidade do cabo e da placa de rede utilizados é possível ultrapassar um pouco este limite. Tudo dependerá da qualidade do material utilizado.

Existe também um tamanho mínimo aconselhado, o qual é de 30cm. É bom também não deixar o cabo de rede junto a cabos de energia elétrica (como pode acontecer quando se usam canaletas para a instalação), pois os cabos de energia podem gerar uma interferência eletromagnética na transmissão de dados do cabo de rede.

Cabo de rede

Um Pouco Mais Sobre o Cabo

Ao abrir o cabo de rede você perceberá que ele possui oito fios, os quais são coloridos e estão divididos em pares. Você verá também que os dois fios de cada par estão entrelaçados, de modo que estão separados em cores. É comum que esses fios internos sejam chamados apenas de pares. Os pares são trançados justamente para ajudar a evitar que haja interferência eletromagnética na transmissão de dados.

Cuidados Com os Cabos

É recomendado que primeiramente você passe os cabos pelas tubulações desejadas, uma vez que é muito mais fácil realizar tal tarefa com os cabos sem os plugs. Também é aconselhável que não seja feito o reaproveitamento de cabos de rede, pois quando é feito esforço para retirar o cabo do local onde ele se encontrava pode ocorrer a quebra dos fios internos, comprometendo o funcionamento do cabo.

Seja atencioso com a passagem e fixação dos cabos, assim como na hora de crimpar suas pontas. É muito chato quando a rede não está funcionando e após um tempo tentando fazê-la funcionar descobre-se que os fios do cabo tinham sido quebrados durante a passagem pela tubulação ou que a crimpagem estava malfeita.

Padrões de Ordem dos Fios

Antes de iniciar a crimpagem, escolha um dos padrões de sequência para as pontas. Existem dois padrões mais utilizados: eles são conhecidos como EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B. Ambos funcionam perfeitamente.

Padrão EIA/TIA 568BPadrão EIA/TIA 568A

Existem ainda dois tipos de cabo: os cabos diretos, e os cabos crossover. Nos cabos diretos, ambas as pontas são feitas utilizando o mesmo padrão, enquanto nos cabos crossover uma ponta utiliza o padrão EIA/TIA 568A e outra o EIA/TIA 568B. Em alguns casos, o padrão de uma delas foge de um desses dois. Isso será explicado logo abaixo.

Cabo Direto

Os cabos diretos são utilizados para interligar computadores e HUBs/Switchs. Nestes cabos, as pontas devem ser exatamente iguais, pois caso contrário a transferência de dados não irá ocorrer. O padrão utilizado em um dos cabos deverá ser o mesmo na rede inteira.

É verdade que você pode criar a sua própria sequência e utilizá-la em sua rede, entretanto é extremamente aconselhável que você utilize uma destas duas sequências sugeridas. Não apenas por questões de funcionamento correto, mas também por questões de padronização. Se outra pessoa precisar corrigir algum problema em seus cabos, ela saberá qual é a sequencia utilizada e será muito mais fácil para solucionar o problema.

Os padrões são desta forma, pois foram os melhores modos encontrados para que houvesse o mínimo possível de interferência eletromagnética no cabo, seja esta externa ou gerada pelo próprio cabo, e é justamente por isso que os pares são trançados entre si. Se você desejar usar uma sequência própria por achar muito difícil crimpar o cabo utilizando uma das duas sequências mencionadas, tenha em mente que você terá grandes chances de ter uma rede que não funcione com desempenho total ou até mesmo que não venha a funcionar.

Crossover

Caso você precise interligar apenas dois computadores, você pode utilizar um cabo do tipo crossover, o qual dispensa o uso de HUB/Switch. Se você precisar compartilhar a internet, será necessário que um dos dois computadores possua duas placas de rede. Em uma delas você ligará o cabo crossover e em outra o cabo da internet, o qual será um cabo direto. Os cabos crossover também devem ser utilizados para ligar um HUB/Switch a outro.

Quando utilizar cabo crossover ou cabo direto

Há um detalhe importante: se as placas dos computadores da rede forem placas com velocidade de 1000Mbits (o que atualmente é bastante comum em computadores novos), você deverá utilizar outro padrão (um pouco diferente dos EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B) em uma das pontas para que a transmissão de dados possua a máxima velocidade possível. Caso contrário, a velocidade máxima utilizada será de 100Mbits. A rede funcionará normalmente, porém não na velocidade total.

Existem dois padrões para este tipo de crossover. Dependendo do padrão que você escolher para a outra ponta do cabo, seja EIA/TIA 568A e ou EIA/TIA 568B, você deverá escolher uma das duas para a outra ponta. Observe nas imagens abaixo os padrões de crossover para redes de 1000Mbits.

Ordem para crossover com o padrão EIA/TIA 568A para redes de 1000MbitsOrdem para crossover com o padrão EIA/TIA 568B para redes de 1000Mbits

Detalhes do Alicate

Antes de iniciar, observe o alicate de crimpagem. Nele existem dois tipos de guilhotinas: uma para desencapar os cabos e outra para aparar os fios. Em alguns casos existe um sulco no qual o cabo deve ser inserido para ser descascado. Existe também um conector no qual serão crimpados os conectores RJ-45.

Guilhotina para aparar os fios e sulco para descascar o cabo Local para crimpar o conector e guilhotina para descascar o cabo

Mãos à Obra!
Agora que você já sabe os tipos de cabo e quando deve usá-los, e também já conhece o alicate de crimpagem, é hora de começar o trabalho. Escolha um padrão de sequência para as pontas dos cabos e lembre-se de usar apenas este padrão em toda a rede (salvo em casos de conexão de HUB/Switch com outro HUB/Switch, que é quando  se faz necessário o uso de cabo crossover). Veja agora como crimpar os cabos.

Corte um pedaço da capa do cabo. Faça isso colocando o cabo no compartimento para descascar a capa do cabo  e girando o alicate, de modo que a capa que envolve o cabo seja cortada. Não utilize muita força, pois se fizer isso você poderá cortar um dos fios internos do cabo. Caso isso ocorra, reinicie o processo.

Insira o cabo no sulco do alicate Gire o alicate para desencapar o cabo

Os cabos coloridos estarão separados em pares, e cada par possui uma cor específica. Separe os cabos estique-os para deixá-los bem lisos, para que assim fique mais fácil e eficiente de se trabalhar com eles.

Fios separados e esticados

Separe as pontas na ordem correta, e utilizando a lâmina para aparar os fios, corte-os de modo que fiquem bem alinhados. Após isso, insira-os no conector RJ-45. Com a trava virada para baixo e com as pontas metálicas viradas para o lado oposto ao seu, interprete a sequência que vai de um a oito, contado da esquerda para a direita.

Não deixe que os fios coloridos fiquem para fora. A capa do cabo deve ficar dentro do conector RJ-45, quase até a metade do conector. Se isso não ocorrer, diminua o tamanho dos fios internos até que isso ocorra.  Observe as fotos abaixo e veja como seu cabo deverá ficar ao final do processo.

Cabo inserido no conector de maneira incorretaCabo inserido no conector de maneira correta

Certifique-se de que todos os fios coloridos estão chegando até o final do conector, de modo que quando você for crimpar os conectores, as placas douradas encostem em todos os fios coloridos. Caso isso não ocorra em todos os fios, não haverá contato entre o fio e a placa dourada, e os dados não serão devidamente transmitidos.

Fios chegando até o final do conector

Após ter se certificado que os fios estão chegando até o final do conector, insira-o no compartimento do alicate para finalmente crimpar o cabo. Insira o conector conforme mostrado na imagem abaixo e pressione o alicate com força para que as travas metálicas encostem nos fios coloridos. Após isso, analise o conector e certifique-se de que todas as travas estão abaixadas. Caso alguma não esteja devidamente abaixada, repita o processo.

Conector inserido no alicate

Sua rede está pronta! Agora é hora de configurar os computadores e finalizar o trabalho para que você possa compartilhar dados na rede.

Por Adriel Kotviski

 
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Vai um cigarro aí?

Posted by dausacker on May 23, 2011 in Diversos

Em cada cigarro que você fuma, acaba levando para o seu corpo todas essas substâncias, caso ainda não seja suficiente a leitura de uma olhada no vídeo logo em seguida.

Conteúdos existentes no cigarro

Ácido Acético – E um ácido forte e corrosivo.
Ácido Fênico (5%) – Usado para passar em lugares embolorados.
Ácido Malico – Encontrado em frutas como maçã e uva.
Ácido Nítrico – Usado em metalúrgica, na medicina, como reagente de laboratório, agente oxidante e corantes,etc.
Ácido Prússico – Usado em câmaras de gás para o extermínio (Segunda Guerra Mundial).
Acroleína – Substância tóxica, propicia a ocorrência de câncer e úlceras.
Alcatrão – Substância usada em siderurgia e para produzir fertilizantes a insumos da indústria de alimentos.
Azuleno – Usado em produtos estéticos.
Benzopireno – Substância química que facilita a combustão do papel de cigarro, impedindo que ele se apague facilmente.
Metano – Gás dos pântanos.
Glicerina – Usado para fabricação de sabonetes
Nicotina – Alcalóide liquido e incolor extraído do tabaco.
Pireno – Hidrocarboneto obtido por destilação do alcatrão da hulha, a alta temperatura.
Terebintina – Serve para diluir tinta à óleo.
Fósforo P4/P6 – Veneno para rato.
Amônia – Solução aquosa de amoníaco de cheiro forte e com efeitos lacrimogêneos encontrado na urina e na matéria em decomposição, serve como descolorante dos pêlos.
Monóxido de Carbono – Gases presentes nos escapamentos dos carros.
Naftol – Naftalina eficiente mata baratas, fenol derivado da naftalina.
Acetona – Removedor de esmaltes.
Formol – Conservante de cadáver.
Metais Pesados – Como CHUMBO e o CÁDMIO (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, Enfisema, Fibrose Pulmonar, hipertensão, Câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago).

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Tjdwhja48KQ&feature=player_embedded]

Tchecnologia

 
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Qual a utilidade da pasta DCIM?

Posted by dausacker on May 16, 2011 in General

Ela está presente em todos os cartões de memória de câmeras digitais. E há um bom motivo para isso; saiba qual.

Toda câmera digital, até mesmo os smartphones, guarda as fotos em uma pasta chamada DCIM no cartão de memória. Porque a sopa de letrinhas? Porque não salvar as fotos na raiz do cartão ou em uma pasta chamada “Fotos”? Acredite: existe um bom motivo e ele se chama “padronização”.

Já faz tempo que a pasta DCIM (Digital Camera IMages, algo como “Imagens da Câmera Digital”) se tornou o local padrão para armazenamento de imagens em cartões de memória de câmeras digitais. E ela existe simplesmente para manter a casa em ordem. Quando você coloca um cartão de memória em uma câmera, ela automaticamente procura pela pasta DCIM, e cria uma se ela não existir.

Da mesma forma, alguns softwares de edição e organização de imagens são programados para procurar automaticamente pela pasta DCIM em qualquer tipo de mídia removível conectada ao PC. Com isso economiza-se o tempo que seria necessário para vasculhar todo o cartão em busca das fotos, e também evita-se que o programa importe eventuais imagens que estejam no cartão, mas que não tenham sido capturadas pela câmera.

IDG Now!

 
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10 Principais diferenças entre GNU/Linux e Windows

Posted by dausacker on May 9, 2011 in General

É bastante comum encontrarmos comparações entre Linux e Windows. Algumas apontam pontos fortes e fracos de cada um, outras apenas atacam o rival. Porém, poucas são aquelas realmente tiram as dúvidas dos usuários.

Windows ou Linux?

Windows ou Linux?

Este artigo do TechRepublic aponta as 10 principais diferenças entre o Windows e o Linux, sem ataques ou flames desnecessários. O Guia do PC obteve autorização da editora do TechRepublic, Jody Gilbert, para esta tradução livre.

Artigo publicado originalmente em 14 de setembro de 2008 e atualizado em 4 de maio de 2011.

1. Acesso completo x Sem acesso

Provavelmente, a maior diferença entre o Windows e o Linux, é que no Linux você tem acesso completo ao código fonte. Isso ocorre porque o Linux está sob a GNU Public License (GPL), e todos os usuários, de todos os tipos, podem acessar (e alterar) o código do kernel do sistema. Você quer fazer o mesmo com o Windows? Boa sorte. A menos que você faça parte de um seleto grupo de pessoas, você nunca irá botar os olhos no código-fonte do sistema operacional da Microsoft.

2. Liberdade de licença x Restrições de licença

GNU, licença do kernel Linux

GNU, licença do kernel Linux

Com um sistema Linux, licenciado sob a GPL, você é livre para modificar, lançar novamente e até vender os aplicativos que você usa (desde que mantenha o código fonte disponível). Além disso, com a GPL, você pode baixar uma simples cópia de uma distribuição Linux e instalar em quantas máquinas você queira. Com a licença Microsoft, você não pode fazer nenhum dos dois e é obrigado a usar apenas o número de licenças compradas. Se comprou 10 licenças do Windows para sua empresa, por exemplo, só pode instalar o Windows legalmente em 10 máquinas. Se instalar em mais de 10 máquinas, estará descumprindo o contrato aceito no momento da instalação do sistema operacional.

3. Suporte online comunitário x Suporte via help-desk pago

AjudaIsso pode até ser um empecilho para que empresas usem o pinguim, mas, com o Linux, você tem suporte de um grande número de fóruns e sites de ajuda (como o Guia do PC Respostas), busca online e uma gama de sites dedicados sobre o assunto. E, claro, é possível comprar contratos de suporte com algumas grandes companhias de Linux, como a Novell e a Red Hat.

No entanto, se você quer suporte gratuito no Linux, não pode ter pressa. Isso porque, quando você reporta uma dúvida em um fórum de discussão, por exemplo, é possível que espere 10 minutos para que seja respondido, como também pode demorar horas ou dias, ou até mesmo nunca ser respondido. Mas, geralmente, os principais problemas no Linux são documentados e, as chances de você conseguir uma resposta rápida é grande.

Do outro lado da moeda está o Windows. Sim, você tem o mesmo suporte de usuários Windows em fóruns que abordam o sistema, e pode contatar o suporte da Microsoft também. De muitas pessoas que contrataram o suporte pago do Linux, ou o suporte pago da Microsoft, não dá pra dizer qual fica mais satisfeita.

4. Suporte completo de hardware x Suporte parcial

HardwareUm problema que aos poucos está sendo sanado, é o suporte a hardware. Anos atrás, se você pretendia instalar Linux, você teria que escolher a dedo todo o equipamento do seu computador, ou não teria uma instalação 100% funcional. Hoje esta teoria caiu por terra. Você pode pegar tanto um PC ou laptop (ou até mesmo um Mac) e a maioria das distribuições instaladas terão muitas chances de funcionar 100%. Claro, ainda existem algumas exceções, mas elas são cada vez mais raras.

Com o Windows, você sabe que cada parte do hardware irá funcionar no seu sistema. Claro, há uns e outros que, eventualmente, demandarão mais tempo na caça a drivers que você não possua o CD de instalação. Você então pode descansar tranquilo sabendo que aquela placa de vídeo de última geração provavelmente vai funcionar no máximo de sua capacidade.

5. Linha de comando x Sem linha de comando

Prompt de comandoNão importa onde a evolução do Linux chegue, ou quão fantástico o ambiente desktop possa se tornar, a linha de comando será sempre uma ferramenta imprescindível para propósitos administrativos. É difícil imaginar uma máquina com Linux sem a linha de comando. Entretanto, para o usuário final, já é algo bastante próximo da realidade. Você pode usar o Linux por anos sem jamais tocar na linha de comando, assim como você faz no Windows. E embora você possa utilizar a linha de comando no Windows, ela não será tão poderosa quanto é no Linux. A Microsoft tende a esconder o prompt de comando do usuário. A menos que você acesse o “executar” e entre com “cmd”, o usuário provavelmente nem saberá que a linha de comando existe no Windows. E mesmo que ele consiga acessá-la, não terá utilidade nenhuma, já que praticamente todas as configurações do Windows são feitas pelo ambiente gráfico.

6. Instalação centralizada de aplicativos x Instalação descentralizada

SoftwareCom qualquer distribuição Linux atual, você tem um local onde é possível procurar, adicionar ou remover softwares. São os gerenciadores de pacotes, como o Synaptic. Com ele, você pode abrir uma única ferramenta, procurar por uma aplicação (ou um grupo de aplicações) e instalar sem fazer qualquer busca na internet. Mesmo assim, é importante lembrar que softwares sem pacotes pré-compilados existem, e complicam muito a vida do usuário iniciante.

O Windows não tem nada parecido com isso. No Windows, você precisa saber onde encontrar o software que você pretende instalar, baixar o software (ou colocar o CD no drive), e executar setup.exe ou install.exe. Por muitos anos pensamos que instalar aplicativos no Windows era mais fácil que no Linux, e por muitos anos estavamos certos. Não agora. Instalar aplicativos no Linux é simples, indolor e centralizado – na maioria das vezes.

7. Flexibilidade x Rigidez

É comum compararmos Linux e Windows a outros hábitos do cotidiano. Carros e motos, casas e apartamentos… mas vamos tentar nos ater ao desktop em si. A não ser que você pretenda pagar para instalar um aplicativo de terceiros, para alterar a aparência, por exemplo, no Windows você terá que se contentar com o que a Microsoft decidiu que é bom pra você (ou modificar arquivos do sistema, o que, pelo menos em teoria, é proibido pela licença). No Linux, você pode confortavelmente fazer seu desktop ter o “look and feel” que é a sua cara. Você pode ter exatamente o que você quer. Desde um ambiente gráfico simples, como o Fluxbox, até uma experiência 3D completa com o Compiz.

8. Fanboys x Corporativismo

Quisemos adicionar esse tópico pois mesmo o Linux tendo atingido um nível superior ao de projeto escolar, os usuários tendem a ser fanáticos que apelam para os mais diversos tipos de medidas para fazer você escolher o Linux e não o Windows. Muitos dos ditos fanboys ainda tentam recrutar novos para o bando, e isso é realmente muito ruim. Muitos acham que isso não é profissional. Mas por que algo que é digno de um trabalho de grandes empresas precisa de “animadores de torcida”? O programa não deveria fazer sucesso sozinho? O problema é que com a natureza livre do Linux ele tende a ter uma diferença de marketing em relação ao milionário orçamento da Microsoft. Por isso existe a necessidade de se ter mihares de fãs ao redor do mundo para espalhar o sistema. E o boca-boca é o melhor amigo do Linux.

Entrada frontal do campus da Microsoft em Redmond, nos Estados Unidos.

Entrada frontal do campus da Microsoft em Redmond, nos Estados Unidos.

Muita gente imagina que a imagem do Linux como sistema operacional possa ser prejudicada pelos fanboys do sistema. Mas preferimos discordar. Outra companhia, graças ao fenômeno de seu simples tocador de música e telefone, sofreu do mesmo problema, e até agora a imagem dela não foi prejudicada por isto. O Windows não tem estes mesmos fãs.

9. Montagem automática de mídia removível x Montagem não-automática

Está fresco na memória os velhos tempos que tínhamos de montar o disquete para usá-lo e desmontar para removê-lo. Pois bem, isso está prestes a chegar ao fim – mas não completamente. Uma questão freqüente de novos usuários Linux é o modo como a mídia removível é usada. A idéia de ter que “montar” manualmente uma unidade de CD para acessar seu conteúdo é totalmente estranha para novos usuários. Há uma razão para isso ser assim. O Linux sempre foi uma plataforma multiusuário, por isso, pensava-se que forçar um usuário a montar uma mídia para usá-la ajudaria salvar os arquivos desse usuário de serem substituídos por outra pessoa. Pense nisso: Em um sistema multiusuário, se todos tivessem acesso instantâneo a um disco que foi inserido, o que impediria de excluir ou sobrescrever um arquivo que tinha acabado de ser adicionado à mídia? Agora as coisas têm evoluído ao ponto em que no Linux, subsistemas são criados e configurados de forma que você pode utilizar um dispositivo removível da mesma forma que utilizaria no Windows. Mas essa não é a regra. Sempre tem quem goste de editar o arquivo /etc/fstab, não é mesmo?

10. Run levels multi-camadas x Run level único

DesktopO Linux possui habilidade de funcionar em diferentes run levels. Com isso, dá para usar o Linux pela linha de comando (run level 3) ou via interface gráfica (run level 5). Assim, se algo ocorrer com o servidor gráfico X.org, você pode logar como superusuário (root) pela linha de comando e assim resolver o problema.

Com o Windows você terá sorte de usar a linha de comando em modo seguro – e então você pode (ou não) ter as ferramentas necessárias para resolver o problema. No Linux, mesmo no run level 3, você pode obter e instalar uma ferramenta para ajudá-lo. Ter diferentes run levels também é positivo de outras maneiras. Digamos que a maquina em questão seja um servidor Web ou de e-mail. Você quer disponibilizar a ele toda a memória instalada, portanto não poderá iniciar a maquina no run level 5. Entretanto, em certos momentos você talvez precise da interface gráfica para administrar o sistema (embora isso também seja possível por linha de comando). Graças ao comando startx a partir da linha de comando no run level 3, você terá acesso a interface gráfica também. No Windows você ficará preso ao run level gráfico, exceto quando enfrentar um problema realmente sério.

Guia do PC

 
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Vidas Paralelas – Uma história sobre Software Livre

Posted by dausacker on May 4, 2011 in General

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