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Aranhas venenosas

Posted by dausacker on Aug 17, 2010 in Diversos |

Das milhares de espécies existentes no Brasil, poucas oferecem perigo ao homem. No entanto, algumas espécies, abaixo apresentadas, podem provocar envenenamento, com acidentes eventualmente fatais, principalmente em crianças.

Aranhas venenosas:

Phoneutria sp. (armadeira)

Phoneutria sp. (armadeira)
Phoneutria sp. (armadeira)

As aranhas armadeiras possuem cor cinza ou castanho escuro e pelos curtos no corpo e nas pernas. Próximo aos ferrões os pelos são vermelhos. Quando adultas, chegam a atingir até 17 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo tem de 4 a 5 cm. Não fazem teias, são errantes e solitárias, podendo ser encontradas em lugares escuros, vegetação (cachos de bananas, por exemplo). Podem entrar por debaixo das portas das residências, escondendo-se dentro de calçados.

Geralmente à noite saem para caçar. São muito agressivas e assumem postura ameaçadora, “armando o bote”, de onde vem seu nome. São comuns os acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos. O sintoma predominante é uma dor intensa no local da picada. O tratamento em geral consiste de aplicação local de anestésico e, em casos graves, de aplicação do soro antiaracnídico.

Loxosceles sp. (aranha marrom)

Loxosceles sp. (aranha marrom)
Loxosceles sp. (aranha marrom)

Possui cor amarelada, sem manchas. Chega a atingir de 3 a 4 cm, incluindo as pernas. O corpo atinge de 1 a 2 cm. Os pêlos são poucos, curtos, quase invisíveis. Essas aranhas vivem em teias irregulares, semelhantes a um lençol de algodão, construídas em tijolos, telhas, tocos de bambu, barrancos, cantos de parede, garagens, geralmente em lugares escuros. Não são agressivas e os acidentes são raros, porém geralmente graves. Os primeiros sintomas de envenenamento são uma sensação de queimadura e formação de ferida no local da picada. O tratamento é feito com soro antiaracnídico ou antiloxoscélico.

Lycosa sp. (aranha de grama)

Lycosa sp. (aranha de grama)
Lycosa sp. (aranha de grama)

Possui cor acinzentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha escura em forma de flecha sobre o corpo. Atinge até 5 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo atinge de 2 a 3 cm. Vivem em gramados e residências. Os acidentes são freqüentes, porém não são graves, não necessitando de tratamento com soro.

Caranguejeiras (diversos gêneros)

Caranguejeiras (diversos gêneros)
Caranguejeiras (diversos gêneros)

As caranguejeiras são aranhas geralmente grandes, com pêlos compridos nas pernas e no abdômen. Embora sejam muito temidas, os acidentes com elas são raros e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu veneno.

Latrodectus sp. (viúva negra)

Latrodectus sp. (viúva negra)
Latrodectus sp. (viúva negra)

Possui cor preta, com manchas vermelhas no abdômen e às vezes nas pernas. São aranhas pequenas: a fêmea tem de 2,5 a 3 cm (o corpo com 1 a 1,5 cm) e o macho é de 3 a 4 vezes menor. Vivem em teias que constroem sob vegetação rasteira, em arbustos, plantas de praia, barrancos, etc., em lugares escuros. Conhecem-se no Brasil apenas alguns acidentes de pequena e média gravidade, não se produzindo soro contra as espécies brasileiras.

As aranhas que constroem teias aéreas de forma geométrica (circular, triangular, etc.), como as espécies de Nephila e outras, não oferecem perigo, mesmo quando são de tamanho grande.

Fonte: www.butantan.gov.br

Aranhas Venenosas

Entre as aranhas venenosas existentes no Brasil, devemos destacar a elevada ocorrência do gênero Loxosceles (Heinecken e Lowe, 1832), com as espécies L. rufescens (Lucas, 1834), muito difundidas no Brasil, segundo as pesquisas de Bucher!.

Desde 1954, Rosenfeld e o grupo de médicos assistentes do Hospital Vital Brasil, do Instituto Butanta, vem distinguindo e diagnosticando casos de envenenamento pelo veneno loxoscelico. Ate a realização da tese em foco, não se dispunha, porem, de soro específico para fins terapêuticos. A produção de um soro antiloxoscelico era, portanto, de real importância e de grande interesse, não só para o Brasil, como para outros países.

As milhares de espécies de aranha são escritos pelo Prof. Bernardo Beiguelman. Trata o mesmo dos chamados “determinantes” da diferenciação sexual e as bases citológicas da determinação do sexo e de anomalias sexuais. Bibliografia atualizada no final de cada capftulo.

Medicos, psicólogos e biólogos interessados por problemas de Genetica Medica devem ler mais este interessante livro coordenado pelo Prof. Pedro Henrique Saldanha que nos oferece com a publicaçao deste volume mais uma demonstraçao eloquente de sua infatigavel operosidade científica.

A subordens

Orthognatha, aranhas caranguejeiras, das quais não se conhece um relato fidedigno de envenenamento grave, e Labidog­natas, aranhas verdadeiras, com representantes cuja picada pode assumir gravidade variável. Nesta subordem ocorrem 4 famflias, existentes em todas as Americas, responsabilizadas por acidentes humanos: Ctenidae, Lycosidae, Theriddiidae e Scytodidae. Na família Ctenidae, entre outros gêneros, enquadram-se Ctenus e Phoneutria.

Em 1925, o doutor Vital Brasil e L. Vellard prepararam pela primeira vez, no Instituto Butanta, um soro antictenico. A família Lycosidae compreende centenas de espécies, com cerca de 40 gêneros.

O genero Loxosceles fica situado na família Scytodidae, L. rufescens e L. rufipes san aranhas pequenas, com o cumprimento do corpo bem menor que o das pernas, longas e finas. O abdomen e de cor escura, quase preta. Seis olhos, brancos e brilhantes. A distinção entre as duas espécies se faz pelo cefalotórax.

Tais aranhas, segundo Furlanetto (1961), san encontradas em ambientes escuros, em buracos, vãos e fendas, grutas e cavernas e sob cascas parcialmente desprendidas de arvores. Todas as espécies de Loxosceles fazem, onde se aninham, pequenas telas irregulares, de 2 a 4 cm2

Fonte: www.alternativamedicina.com

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