Utilidade Pública: Família necessita de ajuda
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Se não estivesse fora de moda…
Eu iria falar de Amor!
Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração.
Aquela dorzinha gostosa, de ter muito medo de perder tudo.
Daqueles momentos que só quem já amou um dia, conhece bem.
Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas…
Mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas doá-las no sentimento
nobre de amar.
Se não estivesse fora de moda…
Eu iria falar de Sinceridade!
Sabe, aquele negócio antigo de fidelidade, respeito mútuo, e outras coisas mais.
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida, que é ter, numa só pessoa, a soma de tudo que as vezes procuramos em muitas.
A admiração pelas virtudes, aceitação dos defeitos…
E sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencerem,
sem o direito de possuir.
Se não estivesse tão fora de moda…
Eu iria falar em Amizade!
Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem.
O apoio, o interesse, a solidariedade de uns pelas coisas dos outros e vice-versa.
A união além dos sentimentos e a dedicação de compreender para depois gostar.
Se não estivesse tão fora de moda…
Eu iria falar em Família!
Sim! Família!!!
Pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, lar…
O bem maior de ter uma comunidade unida pelos laços sanguíneos e protegidas pelas bençãos divinas.
Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias.
Família…
O ser humano cumprindo sua missão mais sublime de seqüenciar a obra do Criador.
E depois…
Eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como… a Felicidade!
Mas é pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já está fora de moda.
Sabe de uma coisa…
Me sinto feliz por estar tão fora de moda!
E você?
Também está fora de moda como eu?
Espero que sim!!!
Aquela história de “não deixe seu computador saber que está com raiva dele” pode, quem diria, ter um fundo de verdade. Pelo menos é o que sugerem alguns estudiosos da Universidade de Princeton, nos EUA. Depois de realizarem um estudo, eles concluíram que o funcionamento de algumas máquinas pode ser afetado por “más vibrações” vindas de usuários que não se dão muito bem com a informática.
O Laboratório de “Anomalias da Engenharia” da universidade pesquisou o tema por nada menos que 26 anos. E a conclusão foi realmente perturbadora: o desempenho de dispositivos mecânicos e eletrônicos pode ser, sim, mudado por pensamentos pré-formulados de seus usuários. Isso aconteceria porque um número muito pequeno de pessoas consegue emitir fortes “vibrações” negativas.
Resumindo, pessoas “azaradas” podem comprometer o funcionamento de máquinas mais ou menos complexas. Isso explicaria o motivo de alguns usuários estarem sempre às voltas com problemas imprevisíveis em seus computadores. Para essas pessoas, o técnico em computação Lyle Melnychuk tem um conselho: voltar ao papel e à caneta.
Isto é Dinheiro
Das milhares de espécies existentes no Brasil, poucas oferecem perigo ao homem. No entanto, algumas espécies, abaixo apresentadas, podem provocar envenenamento, com acidentes eventualmente fatais, principalmente em crianças.
Phoneutria sp. (armadeira)
As aranhas armadeiras possuem cor cinza ou castanho escuro e pelos curtos no corpo e nas pernas. Próximo aos ferrões os pelos são vermelhos. Quando adultas, chegam a atingir até 17 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo tem de 4 a 5 cm. Não fazem teias, são errantes e solitárias, podendo ser encontradas em lugares escuros, vegetação (cachos de bananas, por exemplo). Podem entrar por debaixo das portas das residências, escondendo-se dentro de calçados.
Geralmente à noite saem para caçar. São muito agressivas e assumem postura ameaçadora, “armando o bote”, de onde vem seu nome. São comuns os acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos. O sintoma predominante é uma dor intensa no local da picada. O tratamento em geral consiste de aplicação local de anestésico e, em casos graves, de aplicação do soro antiaracnídico.
Loxosceles sp. (aranha marrom)
Possui cor amarelada, sem manchas. Chega a atingir de 3 a 4 cm, incluindo as pernas. O corpo atinge de 1 a 2 cm. Os pêlos são poucos, curtos, quase invisíveis. Essas aranhas vivem em teias irregulares, semelhantes a um lençol de algodão, construídas em tijolos, telhas, tocos de bambu, barrancos, cantos de parede, garagens, geralmente em lugares escuros. Não são agressivas e os acidentes são raros, porém geralmente graves. Os primeiros sintomas de envenenamento são uma sensação de queimadura e formação de ferida no local da picada. O tratamento é feito com soro antiaracnídico ou antiloxoscélico.
Lycosa sp. (aranha de grama)
Possui cor acinzentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha escura em forma de flecha sobre o corpo. Atinge até 5 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo atinge de 2 a 3 cm. Vivem em gramados e residências. Os acidentes são freqüentes, porém não são graves, não necessitando de tratamento com soro.
Caranguejeiras (diversos gêneros)
As caranguejeiras são aranhas geralmente grandes, com pêlos compridos nas pernas e no abdômen. Embora sejam muito temidas, os acidentes com elas são raros e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu veneno.
Latrodectus sp. (viúva negra)
Possui cor preta, com manchas vermelhas no abdômen e às vezes nas pernas. São aranhas pequenas: a fêmea tem de 2,5 a 3 cm (o corpo com 1 a 1,5 cm) e o macho é de 3 a 4 vezes menor. Vivem em teias que constroem sob vegetação rasteira, em arbustos, plantas de praia, barrancos, etc., em lugares escuros. Conhecem-se no Brasil apenas alguns acidentes de pequena e média gravidade, não se produzindo soro contra as espécies brasileiras.
As aranhas que constroem teias aéreas de forma geométrica (circular, triangular, etc.), como as espécies de Nephila e outras, não oferecem perigo, mesmo quando são de tamanho grande.
Fonte: www.butantan.gov.br
Entre as aranhas venenosas existentes no Brasil, devemos destacar a elevada ocorrência do gênero Loxosceles (Heinecken e Lowe, 1832), com as espécies L. rufescens (Lucas, 1834), muito difundidas no Brasil, segundo as pesquisas de Bucher!.
Desde 1954, Rosenfeld e o grupo de médicos assistentes do Hospital Vital Brasil, do Instituto Butanta, vem distinguindo e diagnosticando casos de envenenamento pelo veneno loxoscelico. Ate a realização da tese em foco, não se dispunha, porem, de soro específico para fins terapêuticos. A produção de um soro antiloxoscelico era, portanto, de real importância e de grande interesse, não só para o Brasil, como para outros países.
As milhares de espécies de aranha são escritos pelo Prof. Bernardo Beiguelman. Trata o mesmo dos chamados “determinantes” da diferenciação sexual e as bases citológicas da determinação do sexo e de anomalias sexuais. Bibliografia atualizada no final de cada capftulo.
Medicos, psicólogos e biólogos interessados por problemas de Genetica Medica devem ler mais este interessante livro coordenado pelo Prof. Pedro Henrique Saldanha que nos oferece com a publicaçao deste volume mais uma demonstraçao eloquente de sua infatigavel operosidade científica.
Orthognatha, aranhas caranguejeiras, das quais não se conhece um relato fidedigno de envenenamento grave, e Labidognatas, aranhas verdadeiras, com representantes cuja picada pode assumir gravidade variável. Nesta subordem ocorrem 4 famflias, existentes em todas as Americas, responsabilizadas por acidentes humanos: Ctenidae, Lycosidae, Theriddiidae e Scytodidae. Na família Ctenidae, entre outros gêneros, enquadram-se Ctenus e Phoneutria.
Em 1925, o doutor Vital Brasil e L. Vellard prepararam pela primeira vez, no Instituto Butanta, um soro antictenico. A família Lycosidae compreende centenas de espécies, com cerca de 40 gêneros.
O genero Loxosceles fica situado na família Scytodidae, L. rufescens e L. rufipes san aranhas pequenas, com o cumprimento do corpo bem menor que o das pernas, longas e finas. O abdomen e de cor escura, quase preta. Seis olhos, brancos e brilhantes. A distinção entre as duas espécies se faz pelo cefalotórax.
Tais aranhas, segundo Furlanetto (1961), san encontradas em ambientes escuros, em buracos, vãos e fendas, grutas e cavernas e sob cascas parcialmente desprendidas de arvores. Todas as espécies de Loxosceles fazem, onde se aninham, pequenas telas irregulares, de 2 a 4 cm2
Fonte: www.alternativamedicina.com
Dificuldades em pegar no sono, sono de baixa qualidade, insônia e outros problemas relacionados a esta necessidade tão essencial do ser humano são razões associadas à redução da qualidade de vida, perda de produtividade e até a problemas de saúde. Estima-se que 30 a 40% da população enfrenta dificuldades relacionadas ao sono, muitas vezes sem perceber.
Como em muitas dificuldades relacionadas a hábitos e necessidades básicas, não podemos oferecer receitas milagrosas que sirvam para qualquer situação e indivíduo. Se você acredita estar sofrendo distúrbios do sono (como a apnéia do sono, da qual muito se tem falado recentemente), o melhor conselho é procurar um especialista apto a analisar e tratar seu caso especificamente.
Mas se o seu caso for simples, veja se as dicas a seguir se aplicam ao seu estilo de vida, ou procure adaptá-las.
Como dormir melhor
Muitas atitudes e hábitos podem interferir no seu sono. A maioria das dicas abaixo é pura aplicação do senso comum, mas (não surpreendentemente) muitas pessoas com dificuldades relacionadas ao sono ou ao horário de acordar não as seguem. Vamos a elas:
Efetividade.net
A ERVA-MATE E O PORONGO
O Porongo, propriamente dito, já era conhecido pelos Índios Guaranis no ano de 1580, quando então receberam os Jesuítas de Manoel da Nóbrega que prontamente se apresentaram para vir ao Guairá. Eles serão os pioneiros da Companhia de Jesus no Paraguai, eles, os Jesuítas da província de Portugal. Sofreram rivalidades e acusações infundadas, prisão, ferro e humilhações.
Estiveram quase perto de Porto Alegre, pois andaram na Aldeia dos Anjos (hoje Gravataí), foram embrulhados devidamente pelo astuto Cacique Anjos, e só desistiram do sul porque eles iam fatalmente entrar em choque de interesses com os Jesuítas Castelhanos, que desde Lima, Peru, avançavam pelo sul e para o leste.
Pois foi no Guairá que os Jesuítas encontraram a “Erva do Diabo” uma droga que tirava o cansaço dos índios e fazia com que não sentissem a fome e até excitava-os sexualmente.
Era muito fácil fazer o tal chá. Primeiro, os índios colhiam a erva no mato (“Caa”, em Guarani, quer dizer tanto mato como erva), sapecavam ligeiramente as folhas com os restinhos dos galhos segados, amarravam um feixe com essas ramas por cima do fogo e alí ficava tudo, balanceando e ressecando devidamente. Quando as folhas estavam estalando e se rachando, era só socá-las num pilão de madeira dura com um toco longo, fino e cabeçudo, chamado de “Mão de Pilão.” Tinha-se assim, e em menos de uma semana, erva pronta para o preparo do tal chá Guarani.
Era assim: O índio pegava o fruto de uma planta (Legionária Vulgaris, uma das cucurbitáceas, portanto parente da velha abóbora campeira) chamada de “Porongo”, em forma de oito. À parte de cima, a parte menor do oito, era cortada e deixada para secar. Então ficava pronta a cuia, recipiente do tal chá.
PLANTIO
O plantio do porongo se dá nos meses de Julho, Agosto, Setembro e raramente em Outubro.
A primeira colheita se faz no mês de Janeiro quando o Porongo já está lorando (ficando maduro) e pronto para ser raspado manualmente ou no escovão de aço, permitindo assim uma cor amarelada. Nesses casos, o Porongo deve ter uma atenção redobrada no processo de secagem para não “xuringar” (encolher, retorcer-se), outra maneira é deixar o Porongo secar na lavoura, aonde a colheita se faz lá pelo mês de maio, permitindo uma secagem uniforme e homogenia. Começa aí, o processo de beneficiamento do Porongo para transformá-lo em cuia.
BENEFICIANDO O PORONGO
Após a colheita, corta-se o Porongo na parte de cima, separando-se a cuia da parte de baixo do Porongo, chamada de “Bunda do Porongo.”
Já com a cuia extraída do Porongo, coloca-se a mesma em estaleiro e a sombra onde circula corrente de ar, para não rachar e perder seu cheiro característico. Após isso, em primeiro lugar fura-se o centro da cuia retirando do seu interior, o bagaço mole até chegar na parede dura da cuia, após, lixa-se a aba ou bocal e seu interior deixando-a bem lisinha.
A parte do acabamento fica por conta de uma boa cera de polir, em um motor de alta rotação para dar brilho uniforme. Temos então, uma cuia lisa e polida.
A CUIA
A cuia dentre os apetrechos do mate, é a mais cantada e declamada pelos poetas sulinos. A cuia, que deve ser sempre de Porongo e, prefencialmente, o Porongo grosso ou doce, é o recipiente mais adequado para o Mate ou chimarrão do gaúcho, já que não modifica o seu sabor, não permite que a erva fique lavada precocemente, e não alterando ainda, a temperatura da água.
Existem cuias, confeccionadas de outros materiais, tais como madeira, barro cozido, porcelana, vidro e até de plástico, que foram diferentes tentativas de se buscar outros recipientes para o mate, em períodos diversos da história. Tentativas essas que restaram frustradas, já que nenhum se mostrou capaz de competir com o velho Porongo, descoberto pelos Índios Guaranis e conservado hediornamente, como vasilha ideal para o mate, cujo plantio é intensificado ano após ano, já que o hábito de matear continua fazendo adeptos.
ESCOLHENDO UMA BOA CUIA
Para se escolher uma boa cuia, quer para chimarrão, quer para mate-doce, deve-se primeiramente levar em consideração o tipo de Porongo “Casco Grosso e Doce” que é de uma variedade mais apropriada ao mate. Se para matear sozinho, uma cuia pequena, para matear duas ou três pessoas, uma cuia média, para matear em rodas de chimarrão, usa-se uma cuia grande.
COMO CURAR SUA CUIA DE PORONGO
Para curar a cuia de Porongo, é necessário que a mesma seja cheia antes do seu uso, com água quente, não fervida, e cinza de lenha de fogão ou lareira, para eliminar fungos ou bactérias, evitando mofo e ainda, enrijecer o casco, deixando-se por aproximadamente 24 horas, completando-se a água sempre que absorvida pelo Porongo até o bocal da cuia. Após, a cuia deve ser lavada em água corrente deixando-se secar por 72 horas, na sombra e em local ventilado. Finalmente, colocam-se novamente, duas a três colheres de sopa de erva-mate nova de sua preferência e água quente (não fervida) para não trincar ou rachar a cuia, e para curtir a cuia parelha.
Após, novamente, deixa-se secar por mais 48 horas; o ideal é repetir o processo por duas ou três vezes.
CONSERVANDO SUA CUIA DE PORONGO
Uma cuia bem curada é um processo que deve durar de 12 a 15 dias, exigindo-se muito cuidado e carinho, pois esta não pode cair no chão, não deve ficar exposta ao sol, e deve ser bem lavada e enxugada com um pano de algodão.
Para se conservar uma cuia de Porongo sempre boa, sem azedar ou alterar o gosto do mate, é necessário tomar alguns cuidados, tais como: Primeiramente, a cuia não deve ser envernizada ou pintada externamente, deve ser polida com cera para dar brilho natural ao Porongo.
A cuia depois de curada, não pode ser usada diariamente, de forma contínua. O ideal, é que se use a cuia em um dia e outro não, deixando sempre secar em local arejado e na sombra, não podendo ficar com a boca para baixo, para não mofar.
Fonte: 500 Anos de História da Erva-Mate
Autor: Dorival Berkai e Airton Braga
Editora do Cone Sul
3ª ED. História do Chimarrão Barbosa Lessa / Sulina Porto Alegre – RS 1986
Ilustração: Luiz Minduim – Churrasco & Parceria
Aprenda aqui como preparar um saboroso chimarrão!
1) Preencher a cuia com 2/3 de erva-mate.
2) Tapar a cuia e incliná-la ao ponto de encostar a erva-mate num lado. Pode-se utilizar um aparador, prato ou até mesmo as próprias mãos para tapar a cuia.
3) Na parte vaga colocar a água morna (apenas para começar seu chimarrão). Colocando água morna não queima a erva-mate e não deixa o chimarrão amargo. Nas demais cuias a água correta é aquela que chia na chaleira ou 64ºC, sem deixá-la ferver.
4) Tape a boca da bomba com o dedo polegar e coloque-a dentro da cuia descendo-a rente à sua parede, para que não fique ao meio da erva e não tranque o chimarrão. Se a água descer após retirar o dedo da bomba, seu chimarrão estará pronto.
5) Agora só falta saborear o delicioso chimarrão. Se preferir use um filtro para a bomba. O filtro impede o entupimento da bomba, desta forma tu te concentra unicamente em apreciar o sabor do chimarrão.
Assim como existe a laranja de umbigo, a laranja comum, a laranja do céu, a bergamota e o limão, todas frutas tão diferentes, mas pertencendo ao gênero cítrus, também ocorre em relação à erva-mate. Ela faz parte do gênero Ilex do qual existem de 550 a 660 espécies, segundo o professor Renato Kaspary, mestre em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na sua casa em Mato Leitão/RS, ele recebe a equipe do Anuário com um chimarrão feito a preceito e com a adição de alguns chás medicinais de bom gosto, para falar dessa planta à qual dedicou sua tese de mestrado “Efeitos de diferentes graus de sombreamento sobre o desenvolvimento de plantas jovens de erva-mate”.
Ele revela que, apesar de haver tantas espécies do gênero Ilex, distribuídas nas zonas temperadas e subtropicais do mundo inteiro, tendo como centro de dispersão a América do Sul, cerca de 150 a 170 delas ocorrem no Brasil e apenas 10 no Rio Grande do Sul. Destas, somente três são espécies erváveis, isto é, prestam-se à produção de chimarrão: Ilex angustifolia, que seria a erva-mate Periquita, existente na região de Sarandi/Erechim; Ilex amara, a erva-mate crioula e, como o nome indica, um pouco mais amarga que as outras duas, e a Ilex paraguariensis St. Hil., também conhecida como erva-mate Argentina, que é a mais cultivada pelo Brasil afora, no Paraguai e na Argentina.
Afinal, por que conhecer tantos detalhes sobre esta cultura? É que só a diferenciação entre as espécies poderá detectar as adulterações nos produtos comerciais à base de folhas e ramos de erva-mate. E sabe-se que essas adulterações existem e que são muito semelhantes às folhas das diversas espécies de Ilex existentes.
Além do gênero Ilex, existem outros dois da família das Aquifoliaceae, à qual pertence a erva-mate: o gênero Byronia, com três espécies, encontradas na Austrália e Ilhas Polinésias, e gênero Neniopanthus, com uma espécie na região nordeste dos Estados Unidos. Essa é uma pequena identificação dessa planta, descrita pelo professor Renato Kaspary como “lindíssima, apaixonante, maravilhosa e invulgar.” Ele diz que ela só ocupará o seu verdadeiro lugar quando for estudada em todas as etapas de seu desenvolvimento. Certamente os que a conhecerem melhor e não só pelo chimarrão hão de concordar com ele.
Fonte: Anuário Gazeta
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