Posted by dausacker on Aug 10, 2010 in
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A Microsoft acaba de dar mais um passo no sentido de oferecer a seus clientes uma plataforma de virtualização ainda mais abrangente. É que a companhia lançou a versão 2.1 do Hyper-V Linux Integration Services.
Esta versão dos Serviços de Integração para Hyper-V possui suporte para Novell SUSE Linux Enterprise Server 10 SP3, SUSE Linux Enterprise Server 11 e Red Hat Enterprise Linux 5.2 / 5.3 / 5.4 / 5.5.
A versão 2.1 inclui suporte a drivers para equipamentos sintéticos, suporte de Fastpath Boot para Hyper-V, Timesync, Desligamento Integrado, suporte a multiprocessamento simétrico (Symmetric Multi-Processing – SMP), Heartbeat e fontes conectáveis.
O anúncio foi realizado no blog da equipe de virtualização da Microsoft e os seus detalhes podem ser lidos aqui. Já os novos drivers podem ser baixados aqui.
Fonte: IT News
Posted by dausacker on Aug 10, 2010 in
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Posted by dausacker on Aug 10, 2010 in
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O consumidor típico do sistema operacional Windows tem de exercer a tarefa de atualizar o sistema a cada cinco dias, em média. A informação é da Secunia, empresa especializada em vulnerabilidades de segurança , segundo comunicado divulgado.
“Não é razoável esperar que os usuários dominem mecanismos de atualização tão diferentes e passem tanto tempo corrigindo [o sistema]”, disse o Chief Security Officer (CSO) da Secunia, Thomas Kristensen. O resultado, segundo ele, é que poucos consumidores dedicam o tempo e a atenção necessários para estar em dia com as atualizações, o que acaba deixando seus sistemas vulneráveis.
De acordo com a Secunia, entre os usuários que rodaram sua ferramenta gratuita de verificação de vulnerabilidades, Personal Software Inspector (PSI), na última semana, metade tinham 66 ou mais programas de pelo menos 22 fornecedores diferentes em suas máquinas. Desde o lançamento do PSI, em 2007, a empresa já registrou cerca de 2 milhões de downloads da ferramenta.
Após comparar os conjuntos de programas de cada máquina com os bugs que a Secunia identificou em 2009, a empresa concluiu que um usuário comum está exposto a quase 300 vulnerabilidades durante o ano, e que, de acordo com os programas usados no PC, deve lidar com 75 correções anualmente. O resultado é uma média de uma correção a cada 4,9 dias.
Outra questão importante, segundo Kristensen, é que o usuário deve gerenciar 22 diferentes mecanismos de correção – um para cada fornecedor dos diferentes programas que possui no PC.
“Por este motivo, pedimos aos fornecedores de software que criassem um padrão único para correções, no ano passado”, disse o CSO da Secunia, referindo-se a uma questão levantada pela empresa no evento de segurança RSA Conference do ano passado. “Poucos fornecedores disseram que queriam saber mais a respeito, mas muitos apenas nos ignoraram.”
A Secunia decidiu, então, produzir uma ferramenta de correção que vai lidar com 70% a 80% dos programas usados pelos consumidores na plataforma Windows. A nova ferramenta PSI 2.0 terá uma prévia técnica lançada nas próximas semanas. A versão completa do aplicativo, que será gratuito, deve ser lançada até o fim de 2010.
O PSI 2.0 se baseia na tecnologia Corporate Software Inspector, da Secunia, integrada ao Windows Server Update Services (WSUS), da Microsoft, que teve sua versão beta lançada em janeiro deste ano. Mais detalhes sobre a nova ferramenta estão disponíveis na web em um relatório da Secunia na internet (em formato PDF).
Fonte: PCWORLD
Posted by dausacker on Aug 10, 2010 in
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A Agência Educacional Britânica de Comunicações e Tecnologia (Becta, na sigla em inglês) disse à Comissão Européia que o pacote Office da Microsoft não funciona bem com programas concorrentes em escolas britânicas, ferindo o interesse dos alunos, professores e país.
Os programas precisam ter os mesmos padrões para trabalharem juntos, mas a Becta afirma que a Microsoft oferece apenas seu próprio “padrão aberto” (livre) em vez de um suporte eficaz para o Open Document Format (ODF) que aumentaria as escolhas dos estudantes.
Stephen Lucey, diretor-executivo da Becta, afirmou que o dano não afeta apenas os concorrentes. “Tais barreiras podem ferir também o interesse da educação e organizações de treinamento, alunos, professores e pais”, apontou Lucey em comunicado.
A Becta se queixou ano passado ao Office of Fair Trading (departamento de comércio justo) britânico e enviou uma cópia da reclamação para a Comissão Européia esta semana.
“Essas são questões que já observamos num contexto de investigação de interoperabilidade que abrimos em janeiro de 2008”, afirmou Jonathan Todd, porta-voz da Comissão.
A Microsoft afirmou em comunicado que está “profundamente comprometida” em fazer seus programas funcionarem bem com outros softwares.
“Criamos as ferramentas de desenvolvimento para promover a interoperabilidade entre o Office 2007 e produtos baseados no formato de arquivo Open Document Format”, afirmou a empresa.
Lucey discorda. Ele afirma que a Microsoft gerou problemas para usuários com menos conhecimento técnico, dificultando o uso do ODF.
O ODF é um formato de arquivo não proprietário cujas especificações completas estão disponíveis para consulta por qualquer usuário e foi originalmente desenvolvido pela Sun Microsystems .
Lucey diz que o problema com a Microsoft vai além do estabelecimento dos padrões. A Becta também se queixou sobre as condições sob as quais a Microsoft licencia seus programas para escolas.
Fonte: G1
Posted by dausacker on Aug 10, 2010 in
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Um estudo acadêmico promovido por dois pesquisadores da Harvard Business School sugere que, ao contrário do que diz o senso comum, a pirataria de software favorece o Windows e os produtos da Microsoft.
O estudo se baseia na comparação entre as vantagens e desvantagens oferecidas por distribuições Linux em contraposição ao Windows.
O trabalho, escrito pelos professores Ramon Casadesus-Masanell e Pankaj Ghemawat, afirma que a pirataria tornou o Windows tão popular que este sistema beneficia-se, hoje, de ganhos de escala e popularização que não seriam viáveis se, de fato, todos seus usuários tivessem que pagar por licenças.
O estudo leva em conta dados de utilização do Windows em países com elevada taxa de pirataria. Nestes locais, a penetração do Linux é menor. Se o cerco à pirataria for fechado, a tendência é de crescimento da participação do Linux em desktops, avalia o estudo.
A análise diz ainda que a predominância de mercado exercida pelo Windows pode ser considerada “um fator positivo em uma perspectiva de bem-estar social”.
Para os pesquisadores, com o monopólio os esforços para desenvolver um novo software e melhorar a plataforma são direcionados para um único sistema, o que traria ganhos para estabilidade e interoperabilidade dos aplicativos que rodam neste sistema.
O estudo, porém, faz elogios ao Linux. De acordo com os professores de Harvard, o Linux beneficia-se de um ciclo de desenvolvimento mais rápido e de baixo custo, graças às contribuições de membros da comunidade.
Para os pesquisadores, o Linux apresenta grandes vantagens para compradores estratégicos (grandes empresas, governos) que sentem-se mais seguros em ter acesso ao código fonte dos sistemas que usam.
O estudo, publicado sob o nome de “Dynamic Mixed Duopoly: A Model Motivated by Linux vs. Windows” na revista Management Science gerou grande polêmica. Tanto defensores do Windows como do Linux criticaram aspectos pontuais do estudo.
Posted by dausacker on Aug 10, 2010 in
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Um cavalo- de-tróia disfarçado em convite de formatura está atacando usuários no Brasil. O “convite” abre caminho para um suposto antivírus.
O invasor chega por e-mail. A mensagem – que parece reaproveitada de outra, feita fora do Brasil – tem como assunto a frase, em inglês: “Olá, envio-lhe meu convite para a formatura, local, data e hora”. O corpo da mensagem, também em inglês, repete a frase anterior e acrescenta: “Conto com sua presença. Estaremos lá.” Curiosamente, termina com uma saudação em português: “Abraços”.
Fonte: Info Plantão
Posted by dausacker on Aug 10, 2010 in
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Segundo especialistas de empresas como F-Secure, Trend Micro e Immunet, a descoberta é “muito grave”.
Foi descoberta uma tática de ataque a computadores que consegue driblar as proteções de segurança da maiorias dos antivírus disponíveis no mercado. A ameaça tem preocupado especialistas em segurança.
Na semana passada, pesquisadores da empresa Matousec.com mostraram como crackers (criminosos da Internet) podem explorar o kernel utilizado pelos softwares de segurança para redirecionar as requisições do sistema Windows, que são utilizadas na verificação de programas potencialmente nocivos. Com isso, é possível alterar os resultados de detecções, classificando um vírus como um arquivo “limpo”.
“Isso é definitivamente muito sério”, afirma Alfred Huger, vice-presidente de engenharia da Immunet, empresa que desenvolve soluções de segurança para computadores. “Provavelmente, qualquer software de proteção que roda em Windows XP pode ser evitado dessa forma”, afirma ele.
De acordo com os pesquisadores da Matousec, mais de 30 antivírus para Windows, incluindo os oferecidos por companhias como Symantec, McAfee, Trend Micro, BitDefender e Sophos, podem ser atacados com o uso dessa tática. Os especialistas da empresa afirmam ter testado a estratégia em sistemas com Windows XP SP3 e Vista SP1.
Outras empresas de segurança concordam com o alerta da Matousec. “É um caso preocupante e as descobertas da companhia estão corretas”, afirma Mikko Hypponen, diretor de pesquisas da F-Secure,. “Esse estudo é muito importante”, concorda Rik Ferguson, consultor de segurança da Trend Micro.
Mas algumas companhias de antivírus não consideram a descoberta tão importante. “Baseado em nossa análise inicial da documentação pública, acreditamos que isso é uma estratégia complexa de ataque, com vários fatores que tornam improvável o seu uso no mundo real”, declarou um porta-voz da McAfee.
Fonte: IDG Now!
Posted by dausacker on Aug 10, 2010 in
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Em um artigo bem engraçado, Steven da Linux Watch nos diverte com o seu humor refinado. O texto foi contextualizado para o Brasil…Leia o artigo do diretor da Flux Softwares, Ulisses Leitão, sobre o assunto:
Linux realmente não é para qualquer um. Sério! Deixe-me apresentar as minhas cinco principais razões para lhe convencer a NUNCA cair na besteira de pensar em migrar para Linux.
1. Razão número um: Linux é muito complicado
Mesmo com estas interfaces gráficas modernas, tipo KDE, Gnome e XFCE, embora em 99,9% do tempo você tenha apenas que usar o mouse, pode ser que em algum momento ? apenas possível, nem mesmo provável ? você seja obrigado a usar uma horrível linha de comando e escrever comandos complicadíssimos como ls para listar arquivos de um diretório ou cd para mudar de diretório, ou editar um mísero arquivo de configuração!
Veja, se você compara isto com o Windows, onde você em algum momento precisará de utilizar uma linha de comando DOS ? apenas possível, nem mesmo provável ? tendo que digitar dir para listar arquivos de um diretório e cd para mudar de diretório, ou que você tenha que editar um arquivo Windows Registry onde, os técnicos lhe dirão, apenas uma linha poderá comprometer o seu sistema de tal forma que você terá de reinstalá-lo do zero. Quanta diferença!
2. Razão número dois: Linux é muito difícil de instalar
E é verdade! Pois, no fim das contas, com estes sistemas modernos de instalação do Linux, como no Flux Linux (merchandising!), Ubuntu, Mandriva, Suse, Red Hat e Debian, você ainda é obrigado a colocar o CD ou DVD no driver, apertar um botão infame, escolher um nome para o seu computador e fornecer uma senha para o usuário do sistema. Meu Deus, quanta complicação!
Agora veja, com o Windows é tudo diferente. Você tem colocar o CD ou DVD no driver, fazer exatamente as mesmas coisas anteriores e então iniciar o processo de atualização on line do sistema, que pode durar de duas a três horas! Mas no final, vale a pena, pois estudos da Symantec comprovam que sistemas Windows desatualizados podem ser criticamente infectados em questão de horas. Veja, no Linux tudo é horrivelmente aborrecido: O sistema, sem nenhuma atualização de segurança, deverá estar seguro e atual por período superior a seis meses! Que graça tem isto?! Cadê a emoção?!
3. Razão número três: Linux não possui aplicações suficientes
É bem verdade que atualmente a grande maioria das distribuições Linux já vêm com diversos Navegadores de Internet dos mais seguros, como o Firefox ou com recursos desconhecidos no mundo Windows, como a tradução simultânea de página disponível no Konqueror. Claro que todas já vêm com clientes de email como o Kmail ou Evolution; com clientes de Mensageiros Instantâneos para MSN, como o Kopete ou o Gaim; com aplicativos VoIP, como Ekiga e Skype; vêm com editores de Imagem, Som, Vídeo e editores de páginas para internet, como os aplicativos Gimp, Audacity, LiVES e NVU. Seguramente você terá aplicativos multimídia para ouvir CD, em formato WAV, MP3 e OGG, assistir DVD, VCD, MPEG4, etc… Além disto, você terá opções: Xine, Kaffeine, Mplayer, VLC Player, etc. Na verdade, a maioria das distribuições Linux já possuem toda a suíte de escritório instalada e gratuita. Você poderá editar textos, planilhas e apresentações de graça com o Open Office e seus derivados! E mais, é certo que você poderá ler e escrever nos formatos de arquivos do Office do Windows: .doc, .xls e .ppt sem mistérios! Há ainda os aplicativos profissionais de banco de dados, de servidor web, de acesso remoto seguro com criptografia forte, de interação com rede Windows, etc… etc e etc…
Mas, para falar a verdade, Windows também tem o Internet Explorer e o Outlook Express, o navegador de internet e o cliente de e-mails mais utilizados por aí. Se bem que ambos tenham alguns problemas de segurança… É claro que o Windows também tem um cliente MSN (afinal, é MS…), embora, também aqui os problemas de segurança não sejam poucos…
E óbvio, o Windows também vem com o Microsoft Office, o qual… ? Oh! É verdade, havia me esquecido, terei de comprá-lo a parte por um custo parecido com aquele do meu Computador. Vixe! Mas, existem opções: Lotus 1-2-3… Hummm, será realmente uma opção?! O que falar do finado Wordperfect?! Talvez hoje a melhor solução para o ambiente Windows seja mesmo instalar um Open Office para Windows, aquele mesmo que você pode utilizar de graça também no Linux, com as mesmas funcionalidades!
Bom, para resumir: Qual era mesmo aquele aplicativo que não TINHA no Linux? Não estou me lembrando…
4. Razão número quatro: Linux não é seguro
Bem se a Microsoft diz isto, é porque deve ser verdade… ou não! O que devo pensar? Esta empresa é realmente especialista em IN-segurança, pois não passa um dia sem que tenhamos notícia de mais uma falha crítica de segurança no Windows. A quem você deve dar crédito: à Microsoft ou a sua própria experiência?!
5. Razão número cinco: Linux é muito caro
Você está querendo dizer que a Microsoft é uma mentirosa? Veja bem, estas empresas Linux horrorosas, como a Flux Softwares (merchan again…), Red Hat, SuSE lhe cobram até mesmo uma taxa para você ter o suporte ao Linux. De toda forma, em geral, você poderá baixar os Softwares de graça pela internet, plenamente funcionais e sem restrições de desempenho.
Mas veja, você compra o seu computador e o Windows já vem instalado, certo? De graça, certo? Hummm, de graça?! Bom, se o seu computador tem o selinho da Microsoft o preço estará embutido e será três vezes mais caro, por dez vezes menos software do que o que vem em qualquer distribuição Linux. Mas talvez o mais certo é que ele não possua o selinho, seja um legítimo pirateado, com ou sem o seu conhecimento!
Mas, de toda forma, ele já vem com tudo. Completinho, completinho! A menos que você queira editar um texto e fazer uma planilha. Neste caso pague mais R$ 1.400,00 pelo MS Office. Ou que você queira se dar ao luxo de uma proteção contra Vírus, mais R$ 120,00 pelo Norton, ou contra aqueles terríveis Spywares que querem levar a senha de sua conta bancária, mais R$ 70,00 pelo McAFee. Se quiser um Firewall de brinde, para evitar invasões ao seu computador doméstico ou àquele da contabilidade de sua empresa, mais R$ 90,00 pelo Zone Alarm Pro. Mas senão, o seu sistema é seguro mesmo… não precisa de nada disto. Existe sempre a alternativa de reinstalar tudo, perdendo, é claro, todos os seus arquivos… É tudo apenas terrorismo!
Pensando em tudo isto, eu lhe pergunto que razões haveria para você usar Linux? Bobagem!!!
**//Ulisses Leitão, Diretor da Flux Softwares, coordenador do projeto Flux Linux para desktop e servidores. Pesquisador e professor com doutorado na Alemanha, está engajado na adoção de Software Livre no setor público e empresarial, desde 1998. / <ulisses (a) fluxsoftwares com> Livre tradução e adaptação do artigo ?Five reasons NOT to use Linux?, de Steven J. Vaughan-Nichols, no Linux Watch: http://www.linux-watch.com/news/NS8124627492.html//
Posted by dausacker on Aug 9, 2010 in
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Este tipo de pergunta é algo como “Ei, eu espero que você não se importe, mas… por que você é vegetariano?”. Alguns podem não ter resposta, muitos têm muitas razões diferentes, mas vou listar os motivos que eu acho mais do que suficientes para mim, e com a intuição de que também serão os motivos de uma boa parte dos nerds, técnicos e profissionais de informática.
Uma boa razão para usar Linux é ter o prazer de dizer que não usa Windows quando alguém lhe pedir para ir a sua casa consertar seu computador e você não saber o motivo do problema. Você pode dizer que não sabe de Windows e não pode consertar. Sempre encontramos um Windows irrecuperável, pirateado, cheio de vírus, adware, malware e tudo o mais, com dados importantes que o usuário não quer perder, mas, naturalmente, não fez cópia, e um monte de aplicativos instalados. Depois deste quadro sombrio, só nos resta dizer: “Desculpe, amigo, não conheço o Windows, eu uso Linux”.
Outra razão pela qual nós usamos Linux é o tempo que podemos investir para aprender Informática. Um dia você aprende quatro comandos de terminal, um dia você aprende como acessar o disco, no outro dia como matar um processo, etc. Ao longo dos anos você percebe que você conheceu um monte de coisas, você é capaz de instalar um servidor web e um servidor de email, você sabe quais são as portas e você sabe como bloquear, desbloquear, você aprende o que é um firewall, e você pode começar a dizer que você sabe como o computador funciona por dentro. No Windows, esse tempo é desperdiçado, com um sistema escuro que não nos permite ver o que está acontecendo, que reage de forma inesperada para as nossas tentativas de consertá-lo, e quando você menos espera não podemos fazer mais nada, e só uma formatação completa do sistema resolve. Tentar aprender com o RegEdit ou o Dr. Watson no Windows é uma tarefa impossível, porque amanhã o Vista ou o Windows 7 virá com novas técnicas que irão mudar completamente o sistema, fazendo ajustes ainda mais ocultos e escondidos. Então você tenta aprender tudo de novo e de novo, gira e gira em torno de um sistema que nunca mostra o que está acontecendo.
Outra razão é, naturalmente, a segurança. Não perco tempo em instalar antivírus no Linux, antimalware, antispyware e anti-tudo. Nosso sistema não consome recursos extras para analisar todos os pacotes que viajam através da placa de rede. Nosso sistema permite uma melhor utilização da largura de banda, melhor navegação na Internet e está livre de vírus sem antivírus. Existem 6 milhões de vírus catalogados para Windows, contra mil para Linux. As distribuições já saem vacinadas. E quando é lançado um vírus para Linux, maldosamente, horas depois todas as distribuições já estão vacinadas. Aquilo que para alguns pode ser um recurso interessante, para mim é motivo mais do que suficiente para escolher o Linux, já que eu gasto 80% do tempo a navegar na Internet ou usar aplicativos online, com a garantia de que tudo está funcionando corretamente, sem ferramentas de sistema ANTI-TUDO sugando os recursos da minha máquina para protegê-la demais. Sem dúvida o Linux é o ideal para navegar na Internet, e não devemos esquecer que muitos usuários compram um computador apenas para se conectar à Internet.
Linux é mais compatível. Esta declaração, que a priori parece estranha, é explicada quando você conhece o Linux e conhece os formatos de arquivos padrão, e também aqueles que são livres. Primeiro, por que no Linux o Open Office abre todos os arquivos, como o DOC e DOCX do Windows, mas o Office do Windows não abre ODF, que é um formato aprovado pela norma internacional ISO durante anos? Comece a ver como existem formatos de arquivos livres para quase tudo, desde o desenho vetorial, música, imagens, textos, documentos… e todos os formatos livres são incompatíveis no Windows, especialmente em ferramentas da Microsoft, sendo comumente utilizados em outros sistemas operativos e em uma infinidade de ferramentas.
Portanto, é incompatível o Windows, e não o Linux. O Windows só suporta formatos proprietários e bloqueia formatos livres para se tornarem incompatíveis. É inaceitável que, após 10 anos de existência do OGG, arquivos como uma alternativa livre para o formato MP3 proprietário, você não é capaz de abrí-lo no Windows Vista. A Microsoft não teve tempo para incorporar o codec livre durante todos esses anos? O mesmo acontece com o SVG, o ODF, o PDF e uma grande coleção de arquivos que o Windows ainda se esforça para bloquear. Vemos também que o Linux pode ler e gravar em discos rígidos FAT16, FAT32 e NTFS do Windows, enquanto o Windows só pode ler discos de Windows.
Outro motivo que nos convida a usar o Linux é a grande atividade que existe na rede. Usuários que percebem as grandes vantagens do software livre, que não ficam à mercê das grandes empresas, se tornam muito ativos na rede tentando ajudar outros usuários que começam com software livre, resolvendo dúvidas e problemas, outros usuários estão participando de fóruns, escrevem blogs, etc. Assim, este grande banco de dados de conhecimento que é a rede só cresce para compensar qualquer falta de meios no momento da programação de aplicações. Usar o Linux faz você se sentir parte de uma comunidade ativa, de apoio, envolvidos e informados, faz você se sentir orgulhoso de pertencer a um grupo de abnegados e comprometidos com o desenvolvimento sustentável da Internet e da computação em geral. Ser um usuário Linux faz você se sentir bem.
Com Linux não se tem surpresas. Uma vez funcionando nossa placa de TV, o nosso scanner ou modem, já está funcionando para sempre. Com Linux não se tem surpresas onde um dia pára de funcionar este ou aquele elemento, ou de repente, sem motivo aparente, acontecem “coisas estranhas” ou falhas, ou o que funcionou ontem, não funciona hoje, sem tocar em nada. Essas coisas são do Windows. Linux é robusto e, quando tocamos em um arquivo de configuração, se algo pára de funcionar, você consegue recuperar o arquivo de configuração para deixar como estava. Nada fica quebrado. Tudo isso nos convida a tornarmos empenhados em aprender enquanto outros nos recomendam alterar configurações em blogs e tentar, e quando fazemos isso não paramos de adaptar o Linux para o nosso gosto pessoal. Ou seja, pode ser reconfortante resolver em minutos o inesperado e ter sempre o nosso Linux 100% e sem telas azuis.
Com Linux perdemos menos tempo. No Windows, você perde muito tempo para fazer determinadas tarefas. Como muitas vezes precisamos de ferramentas que podem ser encontradas na rede, instalamos, testamos, se não faz o que precisamos, desinstalamos e continuamos tentando. Quando a ferramenta de que precisamos não faz o que queremos porque é uma demonstração, temos de encontrar um crack e rezar para que funcione. Depois de feito tudo isso, nós cumprimos o nosso objetivo, mas temos depois que remover todo o lixo que instalamos, rezando sempre para que nosso sistema não fique cheio de malwares. No Linux, muitas vezes o que precisamos é feito com um par de comandos que estão em um blog. Um para fazer o download da ferramenta e o outro para fazer o trabalho que nós queremos. Além disso, nada é pirata, tudo é livre. Podemos deixar no computador de forma pacífica para o caso de precisar novamente no futuro.
No Windows também perdemos muito tempo reiniciando. É incrível como muitas vezes você tem que reiniciar o Windows, não só quando você instala qualquer coisa, mas também quando você acha que algo está errado, ou quando um aplicativo pára de responder. Além disso, a instalação de aplicativos é lenta e muitas vezes elas têm mais funcionalidades do que precisamos. No Windows você se acostuma a usar megasuites completas de funções para executar tarefas simples. No Linux, as ferramentas são instaladas em segundos e na maioria das vezes fazem o que precisamos, de maneira fácil, com menus intuitivos, devido um extremo esforço colaborativo de muitas pessoas com excelente eficiência.
O Linux é executado de forma mais suave. Depois de um tempo usando o Linux, quando você perder o medo e quando você parar para fazer uma pausa inconsciente ao mover arquivos ou fazer determinadas tarefas, percebemos que o Linux roda muito mais suave. Não apenas na manipulação de arquivos e aplicações em simultâneo, mas em tudo. Linux sempre responde ao que dizemos, mesmo quando o cursor mostra o estado de espera. Após este tempo, quando voltamos para o Windows percebemos que o sistema operacional é totalmente pesado e chato com o usuário.
O Linux também se comporta melhor quando temos muitas coisas abertas. Tocador de música, um outro sistema operacional virtualizado, downloads em massa, navegador… com uma percentagem incrivelmente baixa de consumo de CPU. Por outro lado, gostaria também que alguém me explicasse por que o Windows XP roda melhor virtualizado no Linux. Definitivamente, o kernel Linux é mais sofisticado e lida com multitarefas muito melhor.
Linux não incomoda. Quando nos tornamos usuários avançados de PC, ficamos extremamente chateados quando a máquina resolve nos dizer o que fazer. Se você escolher “reiniciar mais tarde”, é apenas isso, queremos reiniciar mais tarde. Nós não queremos que uma aplicação esteja constantemente nos lembrando que temos de reiniciar pois sabemos que temos que reiniciar.
Também não gostamos de instalar um mensageiro, que instala 500 funcionalidades, anúncios, guias de comunicação com outras aplicações web e outras coisas que fazem o seu computador parecer ter vida própria só para enviar uma linha de mensagem para um amigo. É irritante quando o SO decide por nós, é ruim não poder desinstalar um Messenger antigo, é chato não poder desinstalar o Explorer, ou ao desabilitar as coisas, posteriormente, serem ativadas automaticamente de novo. Queremos o sistema operacional para responder aos nossos cliques e não para si mesmo. Também é irritante um SO estar constantemente nos perguntando se temos a certeza de que nós queremos fazer alguma coisa.
Aplicativos cada vez mais pesados. No Windows, embora você tenha a vantagem de possuir aplicativos mais sofisticados e que fazem um monte de coisas, muitas vezes esses recursos também são um fardo que, longe de ser uma vantagem, são uma séria desvantagem. Será que para redimensionar uma imagem, escrever um email ou enviar uma mensagem instantânea você precisa instalar um aplicativo de 300Mb? Incluir um navegador e uma conexão com bancos de dados ODBC e 200 componentes, conectores e tocadores multimídia, além de publicidade é irritante e ineficaz. Será que todas as aplicações precisam disso tudo para fazer algo tão simples? No Linux temos aplicativos que fazem apenas o que queremos, sem muito peso e sem muitas frescuras. Isso não significa que o Linux não pode fazer tarefas complexas, uma vez que existem aplicativos para todos os gostos.
No Linux, os dados não ficam obsoletos. Aqueles que usaram Windows durante anos têm visto que diversas ferramentas se tornam obsoletas. Hoje, muitas empresas ainda sofrem com este problema, pois a empresa dona do sistema, de código fechado, decide suspender a aplicação e ainda cobra fortunas para migração de dados. No Linux isso não acontece, não só porque o código-fonte do aplicativo é público, mas também porque no Linux usamos formatos abertos que permitem que os dados facilmente migrem para aplicações mais modernas. No Linux não existem empresas interessadas em fazer com que a sua versão fique desatualizada para ganhar mais dinheiro na atualização.
Créditos: Helbert Rocha