Primeiro episódio da produção original da TV Drone/Actantes em parceria com a Heinrich Böll Stiftung e colaboração da Rede TVT que vai abordar os ataques as liberdades civis na internet e via internet no Brasil e no mundo.
Antes de responder à pergunta sobre se o GNU Social é descentralizado ou distribuído, é interessante definir porquê é importante responder a esta pergunta, e quais são suas consequências. A distinção entre topologias de rede é uma velha ferramenta indiana para compreender as principais mudanças sociais das últimas décadas.
Este uso da distinção entre topologias de rede nos ajuda a compreender como flui a informação através de uma rede de um nó a outro, quais nós da rede são capazes de retransmitir informação a outros nós, se existem nós dos quais depende a sobrevivência da rede, e se algum dos nós tem a capacidade de filtrar e controlar a informação que os outros recebem. Em resumo, o debate sobre as topologias de rede trata sobre a autonomia dos nós e estruturas de poder. Não por acaso, um dos slogans mais famosos do movimento ciberpunk é: Sob toda arquitetura informacional, oculta-se uma estrutura de poder.
São Lourenço do Sul, por sua longa trajetória na Atenção Psicossocial Comunitária, em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, criou no ano de 2005 o evento Mental Tchê, no intuito de oportunizar a troca de experiências e de promover debates sobre temas relevantes ao campo da Saúde Mental. Este evento anual tem por objetivo ser espaço de exercício de cidadania e protagonismo dos usuários, de reflexões sobre as práticas de cuidado em Saúde Mental e de fortalecimento do Movimento da Luta Antimanicomial, reunindo usuários, familiares, estudantes e residentes, profissionais de Saúde Mental, instituições formadoras, movimentos sociais, sindicatos, gestores e simpatizantes, nacionais e internacionais.
O 13º Mental Tchê, com o título “Ouvindo vozes, contando causos, rastilhando cidadania no mar de dentro” propõe-se como superação de forças políticas antagônicas que minaram para a não realização do evento. Palco para o ressurgir de questionamentos intensos na área da saúde mental, sobre a efetivação das propostas de reforma psiquiátrica e antimanicomial respaldadas por legislação específica, e desconstrução dos aparatos manicomiais, que perpassam os hospitais psiquiátricos e refletem contextos histórico sociais que perpetuam-se, como o de violência e exclusão.
No cenário politico atual, o evento carrega a responsabilidade de fortalecer coletivos e mentaleiros na continuidade pela reforma antimanicomial, convidando a todos para o resgate histórico do Mental Tchê como movimento.
Com todos os atravessamentos e desmontes do SUS a lógica é que espaços como o Mental Tchê não aconteçam. Com a luta e resistência vamos fazer acontecer!