Visão Geral do Sistema GNU
O sistema operacional GNU é um sistema de software livre completo, compatível com o Unix. GNU significa “GNU’s Not Unix” (GNU Não é Unix). Richard Stallman fez o Anúncio Inicial do Projeto GNU em setembro de 1983. Uma versão mais longa, chamada de Manifesto GNU, foi publicada em março de 1985. O texto tem sido traduzido para várias outras línguas.
O nome “GNU” foi escolhido porque atende a alguns requisitos; em primeiro lugar, é um acrônimo recursivo para “GNU’s Not Unix”, depois, porque é uma palavra real e, finalmente, é divertido de falar (ou Cantar).
A palavra “livre” em “software livre” se refere à liberdade, não ao preço. Você pode ou não pagar para obter software do projeto GNU. De qualquer forma, uma vez que você tenha o software, você tem quatro liberdades específicas ao usá-lo: a liberdade de executar o programa como você desejar; a liberdade de copiá-lo e dá-lo a seus amigos e colegas; a liberdade de modificar o programa como você desejar, por ter acesso total ao código-fonte; a liberdade de distribuir versões melhoradas e, portanto, ajudar a construir a comunidade. (Se você redistribuir software do projeto GNU, você pode cobrar uma taxa pelo ato físico de transferir uma cópia, ou você pode simplesmente dar cópias de graça.)
O projeto que desenvolve o sistema GNU é chamado de “Projeto GNU”. O Projeto GNU foi concebido em 1983 como uma maneira de trazer de volta o espírito cooperativo que prevalecia na comunidade de computação nos seus primórdios — para tornar a cooperação possível novamente ao remover os obstáculos à cooperação impostos pelos donos de software proprietário.
Em 1971, quando Richard Stallman começou sua carreira no MIT, trabalhava em um grupo que usava exclusivamente software livre. Até mesmo empresas de informática frequentemente distribuíam software livre. Programadores eram livres para cooperar uns com os outros, e frequentemente o faziam.
Já na década de 1980, quase todo o software era proprietário, o que significa que ele possuía donos que proibiam e evitavam a cooperação dos usuários. Isso tornou o Projeto GNU necessário.
Todo usuário de computador precisa de um sistema operacional; se não há nenhum sistema operacional livre, você não pode nem começar a usar um computador sem recorrer a software proprietário. Dessa forma, o primeiro item na agenda do software livre tinha de ser um sistema operacional livre.
Decidimos criar um sistema operacional compatível com o Unix, porque seu design geral já era testado e portável, e porque a compatibilidade facilita que usuários de Unix migrem para o GNU.
Um sistema operacional do tipo Unix inclui um kernel, compiladores, editores, formatadores de texto, clientes de e-mail, interfaces gráficas, bibliotecas, jogos e muitas outras coisas. Portanto, escrever todo um sistema operacional é um grande trabalho. Nós começamos em janeiro de 1984. A Free Software Foundation foi fundada em outubro de 1985, inicialmente para levantar fundos para ajudar a desenvolver o GNU.
Por volta de 1990 nós havíamos encontrado ou escrito todos os componentes principais, exceto um — o kernel. Então o Linux, um kernel do tipo Unix, foi desenvolvido por Linus Torvalds em 1991 e transformado em software livre em 1992. Combinar o Linux com o quase completo sistema GNU resultou num sistema operacional completo: o sistema GNU/Linux. Estimativas apontam que dezenas de milhões de pessoas hoje usam sistemas GNU/Linux, tipicamente através de distribuições GNU/Linux. A versão principal do Linux hoje em dia contém firmware não-livre; ativistas do software livre mantém uma versão do Linux modificada e livre, chamada Linux-libre.
Entretanto, o Projeto GNU não se limita ao cerne do sistema operacional. Visamos fornecer todo um espectro de software, o que quer que os usuários desejem ter. Isso inclui aplicativos. Veja o Diretório de Software Livre para um catálogo de aplicativos livres.
Nós também desejamos fornecer software para usuários que não são especialistas em computadores. Por esse motivo, nós desenvolvemos um ambiente gráfico (chamado GNOME) para ajudar iniciantes a utilizar o sistema GNU.
Também queremos fornecer jogos e outros programas recreativos. Um grande número de jogos livres já está disponível.
Quão longe o software livre pode ir? Não existem limites, exceto quando leis, tais como o sistema de patentes, impedem o software livre. O objetivo derradeiro é prover software livre para fazer tudo aquilo que os usuários de computadores desejam fazer — e assim tornar o software proprietário algo do passado.
Fonte: Free Software Fundation
Fim da lua de mel: MS Windows 10 traz questões preocupantes sobre privacidade
O aguardado dia finalmente chegou e usuários ansiosos ao redor do mundo estão gradualmente tendo acesso à mais recente versão do sistema operacional da Microsoft, o MS Windows. O que nem todo mundo parou para pensar é que o software em questão também será acompanhado de perto por uma nova política de privacidade e um acordo de serviço, que podem levantar algumas questões preocupantes sobre o monitoramento e uso de nossas informações pessoais.
Após leitura cuidadosa dos termos, que entram em vigor a partir do dia 1º de agosto, o jornalista Mic Wright do site The Next Web levantou alguns pontos incômodos que se escondem em meio às 45 páginas dos documentos criados pela Microsoft. Embora seja fato que empresa de Bill Gates não é a primeira a fazer esse tipo de coisa com seus usuários, isso não quer dizer que você não precisa estar atento ao poder que dá para a companhia sobre as suas informações.
Segundo o jornalista, a sincronização de dados já vem ativada por padrão no Windows 10, enviando automaticamente suas informações e configurações para os servidores da empresa assim que você fizer login. Os itens salvos incluem seu histórico de navegação, favoritos e sites que estão abertos no momento, além de nomes e senhas armazenados de aplicativos, páginas da internet, hostpots móveis e redes WiFi.
Continue lendo aqui: http://www.tecmundo.com.br/windows-10/83963-fim-lua-mel-windows-10-traz-questoes-preocupantes-privacidade.htm
O que é hardware livre? Saiba como libertar e dar vida às suas ideias
Monitor, placa de processamento, circuitos, chips… Tudo isso compõe o hardware, a parte física dos computadores e dispositivos eletrônicos. Normalmente, os produtos que adquirimos vêm prontos de fábrica. Mas, ao entender como o equipamento funciona, é possível comprar e construir máquinas fantásticas em casa – controladores de luminosidade, impressoras 3D e até mesmo robôs.
O compartilhamento livre das informações de montagem de equipamentos eletrônicos é o núcleo do movimento hardware livre. Assim como no Software Livre, seus ativistas não gostam de depender das soluções de grandes empresas e preferem pôr a mão na massa, montando seus próprios computadores, placas, robôs e o que mais der na telha. E, unindo-se em comunidade, onde cada um troca experiências e contribui no projeto um do outro, eles conseguem.
Continue lendo aqui: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/07/o-que-e-hardware-livre-saiba-como-libertar-e-dar-vida-suas-ideias.html
Software Educacional Livre – Tabela Dinâmica
Pesquisa mapeia software educacional livre.
Iniciativa é destinada a professores da Educação Básica.
Softwares podem ser pesquisados conforme nível de escolaridade dos estudantes.
Está disponível à comunidade o resultado de um trabalho de coleta e sistematização de dados de mais de 300 programas destinados ao ensino. A ideia é a de que professores da Educação Básica acessem a Tabela Dinâmica Software Educacional Livre, online, e consultem os programas que podem ser empregados em sala de aula, para aprendizagem de diversas matérias, como Biologia, Física, Geografia, Matemática, Química, entre outras.
A iniciativa é coordenada por Paulo Francisco Slomp, que explica que a ferramenta está organizada para que os usuários possam encontrar facilmente o que necessitam. “A tabela está configurada para que seja exibido o ordenamento alfabético das áreas do conhecimento. Assim, professores de uma determinada disciplina poderão facilmente visualizar o objeto de seu interesse através da diferenciação das áreas com cores”, completa. Além disso, os interessados também podem reordenar os dados conforme a faixa etária dos alunos, de acordo com o nível de ensino – Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior.
Todos as ferramentas mapeadas pelo projeto são do tipo software livre, que tem como característica fundamental o fato de a licença disponibilizar o código fonte para que possa ser modificado pelos usuários. “Assim, o conhecimento utilizado para produzir o programa se torna público, o pensamento e o raciocínio utilizados em sua produção passam a fazer parte do acervo de conhecimentos da humanidade”, ressalta Slomp. Outra vantagem é que 99% softwares de código aberto são gratuitos, o que também contribui para a democratização desses recursos.
Colaboração Social
Para possibilitar a colaboração direta da comunidade, a Tabela Dinâmica Software Educacional Livre tem uma versão wiki na web http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/tabela-dinamica. Deste modo, qualquer usuário que queira contribuir com o projeto pode adicionar novos programas à lista sem necessidade de pedir autorização aos idealizadores. “Professores, alunos e demais internautas podem consultar as informações disponibilizadas na tabela e podem também alterar seu conteúdo sem a necessidade de solicitar permissão, corrigindo diretamente eventuais erros e imprecisões e adicionando conteúdo”, ressalta o pesquisador.
Para expandir o trabalho a comunidades de outros países, versões da tabela em outras línguas estão disponíveis. Acesse em inglês, em espanhol, em francês, em italiano e em alemão: http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/tabela-dinamica.
A tabela dinâmica é parte integrante do projeto Software Educacional Livre na Wikipédia, que foi realizado com o apoio dos editais 18 e 19 da Secretaria de Educação a Distância SEAD/UFRGS http://www.ufrgs.br/sead.
5 motivos para utilizar o LibreOffice
LibreOffice é uma suíte de escritório livre e de código aberto, desenvolvido pela The Document Foundation.Surgiu de uma ramificação do OpenOffice.org em 2010, que era uma versão de código aberto do StarOffice anteriormente.
A suíte LibreOffice compreende programas para processamento de texto, a criação e edição de planilhas, apresentações de slides, diagramas e desenhos, trabalhando com bancos de dados e compor fórmulas matemáticas.
Clique aqui e veja 5 motivos fortes para começar a utilizar o LibreOffice no seu dia a dia, na sua casa ou na sua empresa:
https://www.escolalinux.com.br/blog/5-motivos-para-utilizar-o-libreoffice
Versão online do LibreOffice será lançada em 2016
Eliane Domingos, vice-presidente da The Document Foundation, afirmou que o LibreOffice Online será lançado no começo de 2016.
No final deste mês, a versão 5 do LibreOffice estará disponível. Ela traz melhorias simples, mas muito pedidas por usuários, como inserir linhas e colunas dentro de tabelas já existentes, pré-visualização de estilos no editor de texto Writer e suporte para mais fórmulas no editor de planilhas Calc.
Além disso, a versão para Android deve ganhar suporte melhorado para edição de documentos. O app foi lançado em maio com “capacidades de edição básica, como modificar palavras em parágrafos existentes e mudança dos estilos de fonte, tais como negrito e itálico”.
Continue lendo aqui: http://imasters.com.br/noticia/versao-online-do-libreoffice-sera-lancada-em-2016/
6 coisas com as quais usuários não sabem que concordaram ao criar uma conta no Facebook
Para começar, parabéns à rede de Mark Zuckerberg: os termos ali presentes são simples e curtos, bem fáceis de entender. Porém, não importa quão simples e pequeno seja o texto; quase ninguém lerá.
Você já leu termos de uso e compromisso quando assina algum serviço online? Provavelmente essa resposta é não. É comum, ao baixarmos programas, criarmos contas em redes sociais ou realizamos compras virtuais apenas concordar com tudo, clicar no quadradinho, e pronto. O Facebook, por exemplo, tem um. São mais de 10 mil palavras! Para saber o que estava por lá, decidi ler.
Para começar, parabéns à rede de Mark Zuckerberg: os termos ali presentes são simples e curtos, bem fáceis de entender. Porém, não importa quão simples e pequeno seja, quase ninguém lerá. Ou seja, a maioria das pessoas concordam sem nem saber com o que estão concordando.
Concordar sem ler dá direito à muitas coisas para a companhia. Aliás, só pra deixar bem claro: o termo “uso”, para eles, significa usar, executar, copiar, agir ou expor publicamente, distribuir, modificar, traduzir e criar trabalhos derivados.
Confira 6 coisas que você concordou sem saber ao criar uma conta no Facebook:
1 – Você deixa o Facebook ler suas mensagens
Dependendo dos serviços usados por você, diferentes informações são coletadas. “Coletamos o conteúdo e outras informações transmitidas por você quando usa nossos Serviços, incluindo quando se cadastra em uma conta, cria ou compartilha conteúdos, envia mensagens ou se comunica com os outros. Isso pode incluir informações presentes no conteúdo ou a respeito dele […]”.
Óbvio, eles deixam bem claro que isso não será divulgado – afinal, eles também tem deveres entre os termos de serviço -, mas ainda assim é algo que você concordou.
2 – Você deixa o Facebook monitorar o local que você está e até quanta bateria resta em seu celular
“Coletamos informações de ou sobre computadores, telefones e outros dispositivos em que você instala ou acessa nossos Serviços, dependendo das permissões concedidas. […] Localizações do dispositivo, incluindo localizações geográficas específicas, por meio de GPS, Bluetooth ou sinal Wi-Fi.”
Sim, o Facebook sabe exatamente onde você está, além de identificar outras coisas também. Como, por exemplo, quanta bateria ainda tem em seu smartphone: “Atributos, como sistema operacional, versão de hardware, configurações do dispositivo, nomes e tipos de arquivos e softwares, bateria e intensidade de sinal, e identificadores de dispositivo.”
Além disso, ele sabe também informações de conexão, como o nome da sua operadora de celular ou ISP (Internet Service Provider), tipo de navegador, idioma, fuso horário, número de celular e endereço IP.
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3 – Você concede licença sobre conteúdos intelectuais criados por você e publicados na rede, tudo, livre de royalties
Criadores de conteúdo, como escritores e artistas, muitas vezes postam coisas diretamente no Facebook. Calma, você continua sendo o proprietário! Proprietário de todas as informações e conteúdos que publica, além de controlar o modo como serão compartilhados por meio de suas configurações.
Mas existe um pequeno twist. Os termos e serviços falam assim: “Para conteúdos protegidos por leis de direitos de propriedade intelectual, como fotos e vídeos (conteúdo IP), você nos concede especificamente a seguinte permissão, sujeita às suas configurações de privacidade e de aplicativos: você nos concede uma licença global não exclusiva, transferível, sublicenciável, livre de royalties para usar qualquer conteúdo IP publicado por você ou associado ao Facebook (Licença IP). Essa Licença IP termina quando você exclui seu conteúdo IP ou sua conta, exceto quando seu conteúdo é compartilhado com outras pessoas e este não é excluído por elas”.
4 – Você concede sua imagem para ser usada em marketing
Na parte que fala de propagandas (e outros conteúdos comerciais fornecidos ou aprimorados pelo Facebook) eles explicam alguns dos objetivos da rede social: “divulgar anúncios e outros conetúdos comerciais ou patrocinados que sejam importantes para nossos usuários e anunciantes”, de acordo com os Termos de serviços.
Mas e como você entra nessa equação? Bom, para ajudar o Facebook nisso você concorda em conceder permissão para uso do seu nome, imagem do perfil, conteúdos e informações relacionadas a conteúdos comerciais, patrocinados ou relacionados (como uma marca que você curtiu) fornecido ou aperfeiçoado pela rede. “Isto significa, por exemplo, que você permite que uma empresa ou outra entidade nos pague para exibir seu nome e/ou imagem do perfil com seus conteúdos ou informações sem receber qualquer compensação por isso”. Porém se você tiver selecionado um público específico para seus conteúdos ou informações, respeitaremos sua escolha ao usar esses dados”.
5 – Você permite que o Facebook use os anúncios pagos por você para fins comerciais ou promocionais
Para as pessoas que gerenciam páginas relacionadas ao trabalho na rede, os anúncios são uma boa forma de expandir o alcance de publicações. Porém, com isso, o Facebook pode usar seus anúncios e conteúdos, além de informações relacionadas, para fins comerciais ou promocionais deles.
6 – Você permite que o Facebook utilize toda informação disponível sobre você para te vender produtos
Que o Facebook tenta te vender produtos não é novidade – e nós já falamos na Revista Administradores sobre o mito das redes sociais “grátis” -, mas você sabia que ele rastreia todos seus passos para isso? E pior: ele analisa tudo que seus amigos postam sobre você para melhorar o serviço de oferecer anúncios?
O aplicativo, por exemplo, já pode ser usado para identificar amigos que estão próximo de você. Ao concordar com os termos, o Facebook ganhou nossa permissão para isso. “Podemos oferecer nossos Serviços, conteúdos personalizados e fazer sugestões usando essas informações para entender como você usa e interage com nossos Serviços, com as pessoas ou coisas a que você está conectado e pelas quais se interessa, dentro e fora dos nossos Serviços”, além de também especificar o uso disso para mostrar anúncios que você possa estar interessado: “Usamos as informações que temos para melhorar nossos sistemas de publicidade e medição; assim, podemos mostrar anúncios relevantes a você dentro e fora dos nossos Serviços, além de medir a eficácia e o alcance dos anúncios e serviços”.
Especial: Você permite que o Facebook leia suas SMS e veja seus contatos no smartphone (no Android)
Ok, essa aqui é bem exclusiva. Primeiro porque só acontece em usuários Android. Segundo porque eles deixam bem claro quando pedem isso. Isso é, se você realmente presta atenção quando baixa o aplicativo. Apesar disso, é algo bem invasivo. E eles sabem: “Percebemos que algumas permissões podem assustar um pouco”, revelam eles durante as explicações, que você pode conferir aqui.
Por administradores.com