Software Livre: por que usar formatos abertos?
Devemos substituir extensões patenteadas como “docx”, “xls” e “mp3″ por alternativas livres, pois desta forma estaremos resistindo aos monopólios garantindo uso pleno e longevidade de nossos dados.
Devemos substituir extensões patenteadas como “docx”, “xls” e “mp3″ por alternativas livres, pois desta forma estaremos resistindo aos monopólios garantindo uso pleno e longevidade de nossos dados.
Por unanimidade dos votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3059, ajuizada pelo partido Democratas (DEM) contra a Lei gaúcha nº 11.871/2002. Essa norma determina a contratação preferencial de softwares livres pelos órgãos da administração direta e indireta do Estado do Rio Grande do Sul.
Consta dos autos que a lei, ao dispor sobre licitação para utilização de softwares pela administração estadual, prevê a preferência de sistemas de informática chamados “programas livres”, ou seja, daqueles cuja licença de propriedade industrial e intelectual é de acesso irrestrito e sem custos adicionais aos usuários.
A questão começou a ser julgada pela Corte em outubro de 2012, quando o relator, ministro Ayres Britto (aposentado), votou pela improcedência da ADI e pela cassação da liminar concedida anteriormente, que havia suspendido a eficácia da lei. Para ele, a lei estadual gaúcha não fere a Constituição Federal, apenas reforçando ou complementando a legislação nacional preexistente, sem contrariá-la, ao estabelecer preferência pela aquisição de softwares livres.
Voto-vista
Na ocasião, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, que apresentou seu voto no sentido de acompanhar integralmente o relator. Para ele, no caso, não houve nenhum tipo de abuso por parte da lei gaúcha. “É que, como visto, a preferência pelo software livre não traduz qualquer vantagem para determinado produto. Na realidade, por software livre quer se designar apenas um arranjo contratual específico de licenciamento e não certo bem material ou imaterial”, observou.
Segundo o ministro, a preferência legal para aquisição de softwares livres pela Administração não configura usurpação de competência legislativa exclusiva da União. Ele ressaltou que existe competência legislativa suplementar dos estados-membros para dispor sobre licitações e contratos administrativos, “a despeito de a temática não constar expressamente no rol de competências legislativas concorrentes previstas no artigo 24, da Constituição Federal”.
Ao analisar o argumento do DEM de que a lei questionada afrontaria o princípio da separação de poderes, bem como o devido processo legislativo por vício de iniciativa, o ministro afirmou que não houve qualquer excesso do legislador estadual. Ele lembrou que o artigo 61, parágrafo 1º, da Constituição Federal, não estabelece nenhuma regra no sentido de que licitações e contratos administrativos devam partir de um ato do Poder Executivo. “Assim, essa matéria é plenamente suscetível de regramento por lei oriunda de projeto iniciado por qualquer dos membros do Poder Legislativo”, avaliou o ministro.
Fonte: Internetlegal.com.br
O Banco do Brasil estima já ter economizado R$ 50 milhões com a utilização de software livre em detrimento de sistemas com licenças proprietárias. O projeto de adoção de tecnologias open source começou a ser implantado na instituição no ano 2000, com o uso de servidores Proxy Linux para controle de acesso à internet (squid). Cinco anos depois, a organização iniciou a substituição de ferramentas Microsoft nos terminais.
“Não é uma experiência de fundo de quintal. Incentivamos para que o mundo seja colaborativo, em que as pessoas possam aprender e compartilhar sem necessitar de meios tecnológicos privados”, pronunciou Doralvino Sena, gestor de tecnologia da instituição financeira. O executivo apresentou o case do banco na FISL16. Segundo ele, a companhia começou a usar recursos de software livre de maneira tímida, “para vencer a desconfiança com relação à tecnologia”.
Atualmente, são 130 mil estações BROffice.org,110 mil estações GNU/Linux, 44 mil terminais de autoatendimento com GNU/Linux, 7200 servidores com GNU/Linux. Nos mainframes, servidores x86 e spark há participações Zlinux. O sistema operacional majoritariamente é Suse e o Firefox roda em mais de 100 mil terminais.
Outros números expressivos da atuação do software livre no Banco do Brasil foram apresentados, como o aumento de 2000% de documentos padrão ODF, mais de 80 mil documentos escritos de forma colaborativa além de 300 tipos de softwares livre em uso.
Continue lendo aqui: http://idgnow.com.br/ti-corporativa/2015/07/10/economia-do-banco-do-brasil-com-software-livre-pode-chegar-a-r-50-mi/
Encerrou no dia 11, o 16º Fórum Internacional Software Livre (FISL), que iniciou dia 8 de julho, no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre.
Considerado o maior encontro de comunidades de software livre da América Latina e um dos maiores do mundo na temática da Tecnologia da Informação, o FISL reuniu de 5.281 participantes, sendo 25% mulheres. Foram 73 caravanas e 406 palestras, totalizando 581 horas de atividades realizadas. Participaram representantes de 20 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e de países como Estados Unidos, Uruguai, Argentina, Chile, Cingapura, França, Alemanha, Guatemala, Itália, Letônia e Espanha.
O evento apresentou o que há de mais novo em tecnologias livres. Entre os temas debatidos, a privacidade e a segurança no contexto das redes federadas e o Marco Civil da Internet ganharam destaque. “Apesar de muitas dificuldades que tivemos em função do atual cenário econômico, esta foi uma das melhores edições do FISL que já tivemos pela qualidade das palestras, oficinas e público participante”, sintetiza o coordenador geral da Associação Software Livre.Org, Sady Jacques.
No encerramento, foi lançada a plataforma antivigilância. O objetivo é fomentar uma rede de troca de informações não apenas sobre o Brasil, mas também sobre a América Latina. As informações podem ser conferidas no site antivigilanca.org.
Ministro
O Ministro Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência da República do Brasil, esteve no evento e destacou a relevância da utilização do software livre. “Este é um espaço de compartilhamento, produção de conhecimento e cultura e participação social já consolidado. Queremos construir um mundo compartilhado, um território livre, não privado, de troca solidária”, destacou, lembrando que o Marco Civil da Internet surgiu no FISL e hoje é uma realidade no País:
Sady Jacques destacou a importância do Governo continuar atento ao desenvolvimento econômico e a soberania nacional intrínseco ao Software Livre. “Queremos encaminhar a realização do Mapa do Software Livre no Brasil, um inventário minucioso de todos os elementos constitutivos do nosso ecossistema”, afirmou, destacando a iniciativa como fundamental para que o governo federal perceba a Cadeia Produtiva Nacional do Software Livre e, a partir dela, estabeleça políticas públicas de incentivo e fomento. “Este pode ser o embrião de um próximo programa de aceleração do crescimento brasileiro”, sintetiza.
Destaques da programação
Estiveram presentes nomes internacionais como o diretor executivo da Linux Internacional, Jon “Maddog” Hall (EUA); o CEO da OW2 (França), Cédric Thomas; o renomado especialista em linguagens de programação Perl, Randal L. Schwartz (EUA); o especialista em energia renovável e ambiente do Instituto de Recursos Energéticos da Universidade Galileo de Guatemala, Luis Rodolfo Gálvez (Guatemala); a diretora executiva da Software Freedom Conservancy, Karen Michele Sandler (EUA), o desenvolvedor de software com foco em segurança e na liberdades dos usuários, Matthew James Garrett (EUA); a ativista Deborah Anne Nicholson (EUA); entre outros nomes da área.
Também integraram a programação o designer 3D, Cícero Moraes, que compartilhou sua experiência em reconstituição facial forense digital utilizando software livre; o oficial de Cavalaria do Exército Brasileiro e gerente de Rede e Segurança do Gabinete do Comandante do Exército, João Eriberto Mota filho; e a vice-presidente da The Document Fundation – entidade mantenedora do LibreOffice, Elaine Domingos de Souza, entre outros.
O tráfego de informações no FISL16:
– Pico de download alcançado: 227 Mbps (Mega bits por segundo)
– Total de dados trafegados com a Internet: 1,02 Tera bytes sendo 20% em IPv6
– Número de urls diferentes requisitadas: 164000 URLs
– Número de salas com streaming: 7
– Número de visualizações de palestras online pela TV Software Livre: 66962 hits
– Número de hits da rádio Software Livre: 30926 hits
– Número de horas de palestras gravadas e transmitidas: 210h
– Quantidade de dados de streaming gravados: 18GB (Giga bytes)
– Quantidade de dados de streaming transmitidos para a Internet: 425GB (Giga bytes)
– Número máximos de dispositivos conectados simultaneamente à rede Wireless: 1450 dispositivos
– Número de dispositivos diferentes que conectaram à rede: 3940 dispositivos
A Associação Software Livre.Org (ASL.Org), em nome de toda a equipe, agradece à todos que contribuíram para a realização desta edição. Mais uma vez, graças ao trabalho nossa comunidade software livre, superamos todas as expectativas e realizamos juntos uma das melhores edições que já tivemos o prazer de organizar. Que venha o #FISL17!
Associação Software Livre.Org (ASL.Org)
Baseada nos ideais de liberdade, cidadania e democracia, a Associação Software Livre.Org (ASL) é uma associação civil sem fins lucrativos, com sede em Porto Alegre/RS. Sua missão é promover o uso, a difusão e o desenvolvimento do software livre, abrindo espaço para discussão e fomento de iniciativas dentro das diversas áreas relacionadas. Fundada no dia 11 de setembro de 2003, surgiu motivada pela convicção de seus criadores de que a luta pela autonomia tecnológica do Brasil passa fundamentalmente pelo Software Livre. Como maneira de contribuir para o crescimento e fortalecimento da sociedade, a ASL.Org desenvolve programas de educação profissional, qualificação e requalificação, buscando atender as carências da população. Organizadora do Fórum Internacional do Software Livre (FISL), a entidade promove o conhecimento compartilhado como forma de apoio ao desenvolvimento humano por meio da experimentação de modelos alternativos socioeducativos.
Fonte: Softwarelivre.org
Foi iniciada uma polêmica no Uruguai depois de que o Estado assinou um acordo com a Google no qual cada docente e estudante, seja de escolas públicas ou privadas, vão poder ter armazenamento ilimitado e contas de e-mail Gmail:
Trisquel GNU/Linux é um sistema operacional livre derivado do Ubuntu, mas inclui apenas Software Livre que não não compromete as liberdades do usuário. O usuário pode executar, copiar, distribuir, estudar e melhorar este sistema. Estas liberdades apoiam a autonomia dos usuários e promovem a solidariedade social.
Assista os slides da palestra aqui: http://pt.slideshare.net/Dausacker/trisquel-gnulinux-uma-distribuio-100-livre
Veja as fotos da palestra aqui: https://dausacker.wordpress.com/2015/07/14/fotos-da-palestra-trisquel-gnulinux-uma-distribuicao-100-livre-no-fisl16-forum-internacional-software-livre/
Trisquel GNU/Linux é um sistema operacional livre derivado do Ubuntu, mas inclui apenas Software Livre que não não compromete as liberdades do usuário. O usuário pode executar, copiar, distribuir, estudar e melhorar este sistema. Estas liberdades apoiam a autonomia dos usuários e promovem a solidariedade social.
Assista os slides da palestra aqui: http://pt.slideshare.net/Dausacker/trisquel-gnulinux-uma-distribuio-100-livre
A empresa de spyware Hacking Team foi invadida e vazou 400 GB de arquivos confidenciais e códigos fontes. Além de documentos mostrando que a empresa italiana prestava serviços para ditaduras, os arquivos mostram que a Hacking Team explorava graves vulnerabilidades em softwares bastante populares.
Segundo o site The Register, os documentos vazados revelam que a empresa descobriu duas falhas que, até agora, eram desconhecidas. Elas afetariam o Adobe Flash e um driver de fontes, também da Adobe no MS Windows.
A Hacking Team descreve a falha no programa da Adobe como “a mais bela vulnerabilidade no Flash dos últimos quatro anos”, sugerindo que a empresa poderia estar usando o bug para praticar spyware há algum tempo. Os documentos mostram que a Hacking Team usou essa vulnerabilidade para instalar malwares que monitoravam e controlavam remotamente outros PCs.
Continue lendo aqui: http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2015/07/vazamento-de-empresa-hackeada-revela-grave-vulnerabilidade-no-flash.shtml?utm_source=redesabril_info&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_info&utm_content=plantao
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