Com a entrada em vigor da Lei 11.871/2002 o mercado de tecnologia da informação no Estado do Rio Grande do Sul deve ser movimentado. A legislação estabelece que a administração pública estadual deve dar preferência para a compra e utilização de softwares livres em licitações. Um exemplo, seria preferir o LibreOffice em vez de MS Office, para textos, planilhas e apresentações. Para o coordenador financeiro da Associação Software Livre.Org (ASL.Org), Ricardo Fritsch, uma das principais vantagens desta nova lei diz respeito a segurança. “Cada vez mais precisamos de tecnologias que nos libertem e não que nos aprisionem e vigiem. Como o software livre é transparente, temos como saber se é seguro ou não”, afirmou o coordenador.
Por ter seu código aberto, os programas de software livre são considerados mais seguros. Recentes casos de espionagem em larga escala por parte da NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), com acesso a e-mails enviados antes mesmo que os destinatários recebam, reacenderam o debate a respeito da privacidade. A própria presidente Dilma passou a usar um programa de software livre para ter suas informações mais protegidas. “Assim como pessoas bem intencionadas têm acesso a dados e os usam para coisas positivas, outras também conseguem acessar estas informações e usá-las indiscriminadamente”, ponderou Fritsch.
Além da questão da segurança de informações, o lado econômico da lei também é relevante. “Tendo o estado como indutor, a preferência por softwares livres possui a capacidade de gerar negócios, emprego e riqueza locais, sem a necessidade de enviar royalties por pagamentos de licenças ao exterior”, destacou o coordenador. Fritsch ressalta que em um momento em que o executivo afirma que há uma aguda crise financeira, manter recursos localmente é extremamente importante. “A postura do Estado pode influenciar o mercado, pois as pessoas se qualificam para atender a esta demanda e criam novos negócios, fomentando toda a cadeia”, assegurou.
Sobre a lei
A Lei 11.871/2002, de autoria do deputado Elvino Bohn Gass, do PT, foi promulgada no dia 19 de dezembro de 2002. De acordo com a lei, os órgãos da administração direta e indireta do RS devem contratar preferencialmente Softwares Livres. O questionamento ao Tribunal foi ajuizado pelo partido Democratas (DEM), alegando que a Assembleia Legislativa não poderia interferir em regras de licitações, já que isso seria uma competência apenas do Poder Executivo. No início de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3059) que questionava a validade da lei.
Quando o assunto é internet um tema é recorrente: segurança. As se falar sobre proteger informações nas redes sociais, lembramos do básico: evitar expor informações sigilosas (como número de documentos e endereço), cuidar da própria imagem e evitar a exposição de crianças e pessoas vulneráveis socialmente. Mas o risco no uso das redes sociais não é apenas o de exposição indevida das informações que nós mesmos colocamos online. É possível ser vítima de espionagem na internet. A atividade “Oficina de Antivigilância: Oficina de Autodefesa Contra Vigilância: Nada a Esconder?, ou o Monstro de Cinco Olhos”, que ocorrerá durante o 16° Fórum Internacional Software Livre (FISL), mostrará quais são as principais práticas de violação de privacidade e como se proteger delas.
Recentemente o debate sobre o acesso a dados pessoais de posse de empresas foi reacendido após um funcionário de uma empresa de televisão a cabo assediar uma cliente. Também surgiram casos relacionados a um aplicativo para pedir taxis que não protegia as informações de usuários. “Assim como pessoas bem intencionadas têm acesso a dados e os usam para coisas positivas, outras também conseguem acessar estas informações e usá-las indiscriminadamente”, afirmou o coordenador financeiro da Associação Software Livre.Org (ASL.Org), Ricardo Fritsch.
A palestra “UVST – A plataforma segura, aberta e confiável que pode vencer a espionagem”, de Alberto Azevedo, falará sobre uma plataforma de comunicação multimídia que é construída com servidores independentes e se torna muito mais segura. “Em um mundo com cada vez mais conexão, o nível de segurança é uma preocupação bastante grande da Associação. Temos visto casos de governos que conseguem acessar e-mails de cidadãos e não respeitam sua privacidade. Isto pode ser reduzido com o uso do software livre, que é transparente e, portanto, permite saber se é seguro ou não”, explicou Fritsch.
Sobre o Fórum Internacional Software Livre (FISL)
O Fórum Internacional Software Livre (FISL) acontece desde o ano 2000 – chegando em sua 16ª edição. É considerado o mais consolidado evento da área na América Latina e um dos maiores do mundo. Fundado nos ideais construídos inicialmente pelo físico e programador Richard Stallman e, posteriormente, pela comunidade de hackers e desenvolvedores do sistema operacional GNU/Linux, o FISL surgiu de uma mobilização em prol da luta pela liberdade e autonomia tecnológica do país. O evento é o momento de encontro físico de muitas pessoas de diversas partes do mundo que se conhecem e trabalham apenas pela internet em projetos das mais variadas temáticas. A comunidade de usuários é o coração do FISL e interage com diversos outros setores da sociedade, como a academia, profissionais, empresas, investidores, governos e sociedade civil. Em 2015, o evento ocorrerá no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre, entre os dias 8 e 11 de julho.
Chromium estaría «escuchando» en todo momento todo aquello que estuviese sucediendo en los aledaños de nuestro ordenador a través del micrófono del mismo.
Tras la polémica generada entre los usuarios habituales del software tras este descubrimiento, la propia compañía de Mountain View salió en defensa de esta práctica afirmando que esta «escucha activa» podía ser desactivada por los internautas en cualquier momento y que activarla supone aceptar la política de la propia compañía.
Um recurso inserido na atualização do Google Chrome para a versão 43 permitia que o navegador deixasse permanentemente ligado o microfone dos dispositivos na qual ela era instalada, captando todo o áudio ao seu redor.
De acordo com um usuário do Debian, após ser atualizado para a versão 43, o chrome automaticamente baixava (sem avisar ao usuário) a extensão “Chrome Hotword Shared Module”, que continha código fechado.
O recurso tinha, inicialmente, a função de permitir que o navegador reconhecesse a frase “Ok, Google”, usada por usuários para, em seguida, dar comandos de voz. No entanto, ele foi inserido no código do navegador como uma “caixa preta”: um pedaço de código proprietário em um programa de código aberto. Com isso, o navegador passava a captar todo o áudio ao seu redor, sem que o usuário ficasse sabendo.
Isso fez com que alguns usuários reclamassem pelo fórum do Chromium, já que, em princípio, o código deveria ser completamente aberto para que outros usuários pudessem acessá-lo e verificar se estavam de acordo com ele. Um dos desenvolvedores comentou que era necessário ativar o comando de captação de áudio para que ele se iniciasse, o que, segundo outros usuários, não era verdade.
Após as críticas, no entanto, a empresa recuou e removeu totalmente esse componente do navegador. Segundo um dos desenvolvedores, “se não é código-aberto, não petence no navegador de código-aberto”.
La NSA norteamericana y su homóloga británica, la GCHQ, han estado trabajando para poder saltarse la seguridad de algunos populares antivirus y empresas de seguridad online como Kaspersky para poder ser capaces de infiltrarse en sus redes y espiar a sus usuarios, según los últimos documentos secretos revelados por Edward Snowden y publicados hoy por The Intercept.
Según estos documentos, las agencias de espionaje han estado utilizando la ingeniería inversa para tratar de encontrar vulnerabilidades en los antivirus y poder infiltrarse y obtener datos de los usuarios monitorizando las comunicaciones entre la aplicación y los servidores, mientras que también han estado leyendo los correos electrónicos de las empresas responsables para conseguir información sobre virus y vulnerabilidades.
A “web” (www) e a internet tem como uma de suas características fundamentais a utilização de padrões abertos, públicos e transparentes.
As três principais tecnologias que constroem as páginas Web são o HTML, o CSS e o JavaScript (linguagem de programação). Durante muitos anos a Microsoft se utilizou de sua posição privilegiada no mercado para tentar criar uma variante do JavaScript que fazia com que os recursos funcionassem apenas em seu navegador e não nos concorrentes. Com isso, durante muito tempo os desenvolvedores sofreram para conseguir criar páginas que funcionassem em mais de um navegador e muitas vezes era necessário praticamente criar duas páginas para conseguir atingir tal objetivo.
Hoje uma das maiores, senão a maior, fontes de dinheiro na internet é a coleta e venda de dados pessoais de todo mundo. Existem dezenas, senão centenas, de empresas especializadas em coletar todo tipo de informação. Elas sabem quais páginas você visitou, quando você visitou, o que você fez em cada página, e tudo isso sem o seu consentimento.
Trisquel é um projeto aberto iniciado na Universidade de Vigo na Espanha que depois se tornou independente e mantido por uma comunidade voluntária.
O projeto nasceu da necessidade de criar um sistema operacional educacional com suporte a lingua galícia, porém o escopo do projeto rapidamente cresceu na direção de oferecer um sistema operacional completamente livre para uso internacional. Ele foi apresentado oficialmente em abril de 2005 com a presença e suporte do Richard Stallman, fundador da Free Software Foundation.