As medidas de combate à espionagem, previstas no decreto 8.135, durante o Governo Dilma Rousseff, não deram certo, segundo avaliação do Governo Temer. A decisão de exigir uma cláusula nos editais de licitação, de realização de auditorias no código-fonte de software, com o objetivo de garantir maior segurança das informações, praticamente não foi cumprida pelos gestores públicos.
Em nenhum edital foi imposta essa cláusula, apesar da necessidade de se garantir que os dados não fossem violados por empresas estrangeiras prestadoras de serviços ao governo brasileiro.
Foi lançada a Revista LibreOffice Magazine edição 23!
Entre vários assuntos referentes ao uso de Software Livre, confira na página 81 um resumo de minha participação no FISL17 (Fórum Internacional Software Livre) com a palestra “Trisquel GNU/Linux: Uma Distribuição 100% Livre.
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Na segunda manhã do #FISL17, apresentei a palestra intitulada Trisquel GNU/Linux: Uma Distribuição 100% Livre.
Trisquel GNU/Linux é um projeto iniciado pela Universidade de Vigo, na Espanha, que foi apresentado oficialmente em Abril de 2005, com a presença e apoio de Richard Stallman, fundador da FSF (Free Software Foundation).
É um sistema operacional que baseia-se no Ubuntu. Essa característica, por si só, já faz com que ele tenha um imenso repositório, mas a relevância dessa distribuição consiste em sua visão filosófica. A distribuição Trisquel GNU/Linux usa por padrão unicamente Software Livre, ou seja, os usuários são totalmente beneficiados com as 4 liberdades básicas definidas pela FSF, o que faz com que seu kernel (núcleo) não contenha drives proprietários e assim garanta a liberdade dos usuários em usar, compartilhar, modificar e distribuir. Desta forma, Trisquel GNU/Linux contribui com a solidariedade social empoderando os usuários de informática.
Qualquer sistema que está conectado à Internet está sempre sujeito a ameaças, não importa o quão bem ele esteja protegido (algo que a maioria dos adolescentes sabem hoje em dia). Já não há barreiras de software que possam evitar os erros humanos em um programa ou código de comportamento dos usuários.
É por isso que os dispositivos com funções de especial importância ou que contenham informações secretas geralmente não estão conectados à Internet. É sempre melhor aceitar os inconvenientes do que enfrentar consequências desagradáveis. É assim, por exemplo, como os sistemas de controle para grandes objetos industriais ou alguns computadores bancários são protegidos.
Pode parecer que sair do virtual para o modo offline manteria qualquer segredo seguro: se não há conexão com a Internet, então não há nenhum vazamento de dados. No entanto, esse não é o caso. As técnicas de transferência de dados a distância adaptadas há muito tempo pelos serviços secretos se tornam mais acessíveis a cada ano para os usuários “comerciais”. Muito poucos aparelhos de espionagem à la James Bond estão se tornando cada vez mais comuns.