Venha participar do VII Festival de Software Livre do Vale do Sinos em Novo Hamburgo, uma oportunidade para conhecer mais a filosofia e tecnologias livres que dominam a cena da informática.
O que é Software Livre?
Software Livre refere-se à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software.
Público Alvo: Usuários de computador em geral, assistentes sociais, educadores, estudantes e profissionais de informática que queiram conhecer o Software Livre (movimento social, político e filosófico) e/ou participar da comunidade de Software Livre da região.
Não é necessário ter experiência com Software Livre para participar.
Investimento: Evento gratuito.
Maiores informações aqui: http://wiki.softwarelivre-vs.org/FestivalDeSoftwareLivreDoValeDoSinos2017
Foi lançado o portal videos.softwarelivre.org que disponibilizará vídeos de palestras sobre diversos assuntos relacionados a Software Livre.
É possível acessar vídeos de integrantes da comunidade de Software Livre nas edições FISL, Campus Party Brasil, MiniDebConf Brasil, FLISOL, Python Brasil, entre outros.
AntiX é uma distro GNU muito leve baseada em Debian destinada principalmentepara recuperar máquinas antigas.
Funciona em Pentium II 266, 64 MB de RAM e 128 MB de swap, mas 128 MB RAM recomendados, embora também possa ser instalada em equipamentos mais modernos, pois suporta arquiteturas de 32 e 64 bits.
Santa Efigênia, Saara, Feira dos Importados. Não importa a metrópole, no Brasil sempre haverá uma multidão em volta de um sujeito sussurrando de soslaio nomes de programas de computador: “Windows! Photoshop! Office! Corel Draw!”. Quando muitos brasileiros pensam em software livre, provavelmente esta seja a primeira imagem que venha à cabeça. Há também aqueles que, dotados de retidão moral, pensem em substituir seu próprio Windows por alguma versão de Linux. Por fim, há aqueles – e desconfio que seja a maioria – que não fazem a menor ideia do que seja um software livre.
O histórico recente de segurança da informação da Microsoft é alvo de duras críticas. Em 2013, quando Edward Snowden e o Wikileaks revelaram ao mundo que éramos (somos?) todos espionados pelo governo dos Estados Unidos, a Microsoft foi acusada de ter colaborado ativamente com a NSA (National Security Agency), órgão responsável por executar o monitoramento.
Os documentos mostraram, dentre outras coisas, que a Microsoft ajudou a NSA a driblar a criptografia do Outlook.com para facilitar o trabalho de interceptação feito pela agência; que a Microsoft facilitou o acesso da NSA ao SkyDrive, seu serviço de armazenagem na nuvem; e que a NSA se vangloriou de ter triplicado a coleta de vídeos do Skype – apenas nove meses depois de o serviço ter sido comprado pela Microsoft. Após alguns meses, o governo da Alemanha alertou ainda os usuários do Windows 8 sobre potenciais riscos de privacidade causados pelo sistema operacional.
“Em 12 anos, não tivemos um caso sequer de vírus se espalhando nas estações de trabalho do Serpro, que roda com 7000 estações de trabalho GNU/Linux”, diz Deivi Kuhn, servidor concursado do órgão e ex-secretário-executivo do CISL (Comitê Técnico de Implementação do Software Livre) nos governos Lula e Dilma, onde fazia a ponte entre as demandas de programas por parte dos órgãos públicos e sua implementação.
A implantação do Software Livre na administração pública federal foi uma marca das gestões do Partido dos Trabalhadores no Palácio do Planalto. Desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu pela primeira vez a Presidência da República, mais de 150 órgãos de Estado já haviam implementado ou estavam estudando implementar soluções de software livre no seu dia a dia. O objetivo era economizar recursos públicos com o pagamento de licenças de uso e permitir que o governo adaptasse o desenvolvimento dos programas, de código aberto, às suas necessidades – o que não é permitido com softwares proprietários, como os da Microsoft, tidos como “fechados”, inacessíveis para programadores que queiram aprimorá-los ou adaptá-los.
Governo Temer dá preferência a beneficiar uma empresa estrangeira (Microsoft) com a compra de softwares privativos que não podem ser auditados aos invés de fomentar a mão-de-obra nacional.
Nenhum país conseguirá soberania digital com softwares privativos, ainda mais de empresas estrangeiras.
Governo que respeita seus cidadãos usa Software Livre.
Software Livre, além de promover a solidariedade social, é socialmente justo, economicamente viável e tecnicamente sustentável.
Leia a matéria aqui: http://motherboard.vice.com/pt_br/read/temer-vai-trocar-software-livre-por-programas-da-microsoft-em-todo-o-governo-federal
Foi lançada a Revista LibreOffice Magazine edição 24 com o tema de capa dos 6 anos do projeto LibreOffice e os 4 anos da revista LibreOffice Magazine.
Entre vários assuntos referentes ao uso de Software Livre, confira na página 103 um resumo de minha participação no evento Software Freedom Day 2016 (Dia da Liberdade de Software) com a palestra “Trisquel GNU/Linux: Uma Distribuição 100% Livre.
Baixe gratuitamente esta edição aqui: https://pt-br.libreoffice.org/assets/Uploads/PT-BR-Documents/Magazine/LM-ED24.pdf
As edições anteriores podem ser baixadas aqui: https://pt-br.libreoffice.org/projetos/revista
Considerado um dos gurus do software livre mundial e um dos maiores entusiastas do movimento, o diretor-executivo da Linux International Foundation, John “Maddog” Hall, abriu em grande estilo as atividades da 13ª Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware) na manhã desta quarta-feira (19), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
No Cineteatro Barrageiros lotado, ele alertou que o Brasil poderia utilizar melhor a sua mão-de-obra local para o desenvolvimento de questões relacionadas às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Por ano, o País desembolsa cerca de R$ 3,7 bilhões (aproximadamente US$ 1 bilhão) para o pagamento de licenças de softwares desenvolvidos em outros países.
“É como se o Brasil colocasse todo esse dinheiro num barril e jogasse para o mundo”, alertou. “Quando as melhores pessoas daqui vão para o Vale do Silício, quem tem a ganhar com isso é aquele local. Ele lá não irá atrair negócios para Foz do Iguaçu, Curitiba ou São Paulo”.