Posted by dausacker on Jun 3, 2015 in
Informática,
Privacidade,
Software Livre

Quando o assunto é sistema operacional para PCs, há quem prefira o MS Windows, há quem goste do OS X, ou ainda aqueles que optam pelo GNU/Linux. Muito se discute sobre a segurança de cada plataforma, que, assim como qualquer programa, não estão imunes a ataques. Mas para Richard Stallman, fundador do projeto GNU e “guru” do GNU/Linux, os próprios sistemas podem ser sinônimo de malware.
É preciso deixar claro que não estamos falando de vírus de computador. O malware é uma expressão que tem origem nas palavras inglesas “malicious software” (programa malicioso, na tradução livre). Geralmente, este tipo de mecanismo se disfarça como uma ferramenta útil ao usuário, mas que acaba por comprometer o desempenho da máquina ao abrir brechas de segurança propositais no dispositivo.
Com base nesse conceito, o que Stallman afirma é que os sistemas operacionais mais populares do mundo, como MS Windows, OS X e Android são grandes ambientes virtuais que propiciam o acúmulo de malwares, mesmo involuntariamente.
“Que tipos de programas constituem malware? Sistemas operacionais, primeiramente. O MS Windows é bisbilhoteiro e prende os usuários [no PC], enquanto nos dispositivos móveis ele censura aplicativos. Ainda possui uma ‘brecha de segurança’ universal que permite que a Microsoft remova mudanças em software de forma remota. A Microsoft sabota usuários do MS Windows ao mostrar buracos de segurança para a NSA antes de consertá-los”, afirmou.
Stallman também deu um parecer nada positivo sobre os sistemas da Apple, dizendo que “o Mac OS bisbilhota e prende” e que o “iOS [além de tudo isso] também possui uma brecha de segurança” e censura determinados aplicativos.
Nem mesmo o Android escapa dessa. Segundo o especialista em GNU/Linux, o sistema operacional móvel do Google, embora utilize uma licença Apache 2.0 – que, tecnicamente, o coloca na condição de software livre -, contém malwares em sua arquitetura que podem ser usados como porta de entrada para forçar a instalação ou remoção de ferramentas remotamente por terceiros.
Outro ponto defendido por Stallman é que esse sentido de malware se estende para qualquer dispositivo inteligente, como carros e Smart TVs. Para ele, esses equipamentos podem facilmente ser utilizados para fins de espionagem por conta de recursos de reconhecimento facial e comandos de voz. Logo, podem apresentar risco à segurança dos usuários.
Apesar de Richard Stallman ser considerado um extremista em suas declarações, não podemos dizer que ele está totalmente equivocado em sua opinião sobre os sistemas operacionais. Mesmo que as empresas não confirmem tais brechas de segurança, fato é que hoje as pessoas estão mais preocupadas em manter suas informações mais protegidas e blindadas (ou quase isso) de possíveis ameaças virtuais, que entram justamente pelas plataformas de PC e mobile.
Na visão de Stallman, que afirma nunca ter tido um smartphone, a solução é rejeitar qualquer serviço online que possa rastrear seus dados, independentemente se a ferramenta for gratuita ou paga.
Fontes: The Guardian, The Register
Tags: GNU, Linux, NSA, Privacidade, Stallman, Vigilantismo, Windows
Posted by dausacker on May 29, 2015 in
Informática,
Privacidade
Desde que Edward Snowden filtró la información sobre la NSA y los planes de espionajes a nivel mundial que la organización gubernamental estaba llevando a cabo de las telecomunicaciones no ha parado de aparecer nueva información sobre la organización y sus actividades. Aunque los primeros ataques contra la privacidad se centraban en ordenadores y conexiones a Internet, con el auge de los dispositivos móviles la organización no iba a quedarse atrás y ya tenía planes para poder controlar todos los smartphones de los usuarios.
Según la última información conocida sobre la NSA y el resto de organizaciones de espionaje de los países del grupo Five Eyes (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Nueva Zelanda y Australia) tenían planeado empezado a desarrollar y a distribuir software espía a través de las tiendas de aplicaciones como la Play Store de Android.
Continue lendo aqui: http://www.redeszone.net/2015/05/22/la-nsa-y-los-planes-de-distribuir-spyware-a-traves-de-la-play-store/
Tags: NSA, Privacidade, Vigilantismo
Posted by dausacker on Apr 15, 2015 in
Informática,
Privacidade

Durante a Cúpula das Américas, a presidenta Dilma Rousseff se encontrou com Mark Zuckerberg, criador, dono e mente por trás da maior rede social do planeta, o Facebook. Da conversa, saiu o anúncio de que o projeto internet.org aportaria no país, levando internet para famílias de baixa renda.
Facebook está no centro de uma polêmica que a presidenta conhece bem. Segundo as denúncias de Edward Snowden, o Facebook é um dos principais alimentadores do programa PRISM da NSA (National Security Agency – Agência Nacional de Segurança), utilizado ilegalmente pelo governo Obama para monitorar milhares de cidadãos americanos ou não.
As denúncias de Snowden revelaram que o governo americano utilizou uma série de programas clandestinos para “grampear” digitalmente não apenas cidadãos, mas governos. No caso brasileiro, a Petrobrás, a Presidência e o Ministério das Minas e Energia.
No mês de março, o Tribunal de Justiça da União Europeia analisou um processo movido por ativistas contra as empresas norte-americanas, que fornecem dados para o PRISM – Facebook, Google, Yahoo, Apple, Microsoft e Skype. Na ocasião, o advogado da Comissão Europeia Bernhard Schima declarou que “ se você quiser manter a NSA longe dos seus dados, não use o Facebook”.
Continue lendo aqui: http://www.viomundo.com.br/denuncias/miguel-enrique-stedile-acordo-do-governo-com-o-facebook-vai-comprometer-privacidade-e-neutralidade-da-rede.html
Tags: Facebook, NSA, PRISM, Rede, Vigilantismo
Posted by dausacker on Mar 31, 2015 in
Diversos
Ao falar no painel “Ataques cibernéticos mundiais: Medidas preventivas e repressivas”, do Congresso Nacional de Segurança Cibernética, promovido pela Fiesp, em 31/03/15, o ex-diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), Raphael Mandarino, criticou duramente as ações do Governo Dilma Rousseff, para quem trabalhou nos últimos quatro anos, tendo se demitido no início de 2015.
“Há cinco anos, eu dizia que não devíamos nada a ninguém. Hoje não sei se isso é verdade”, disparou. Segundo ele, o governo não produziu nenhuma ação para se proteger da espionagem. Considerou como “patético” o discurso da presidenta Dilma na ONU, se queixando do escândalo Edward Snowden e das ações do governo norte-americano, por considerar que não tinha nenhuma informação relevante vazada pelo ex-espião da NSA.
Mandarino acusa ainda que as atuais infraestruturas críticas estão vulneráveis e nas mãos de empresas que comprovadamente usariam backdoor em seus sistemas e equipamentos de rede referindo-se às operadoras de Telecomunicações. “Nós não temos controle sobre as telecomunicações, o controle sobre a energia perdemos ao privatizar a última milha, praticamente nas mãos de um grande grupo(referindo-se à mexicana América Móvil, dona da Embratel, Claro e Net e à Telefônica) “,disse.
Continue lendo aqui: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=39293&sid=18#.VRskYJ-BulE
Tags: Espionagem, NSA