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El software libre en la ética y en la práctica por Richard Stallman

Posted by dausacker on Jul 5, 2016 in Palestras, Software Livre

http://www.youtube.com/watch?v=XoOt9iRN9MA

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Evite os Compromissos Ruins

Posted by dausacker on Jan 19, 2016 in Informática, Software Livre

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Tradução livre do texto de Richard Stalmann, “Avoiding Ruinous Compromises”, publicado recentemente na página gnu.org.

O movimento software livre busca a mudança social: fazer com que todo software seja livre para que  todos os usuários de software sejam livres e possam formar uma comunidade de cooperação. Cada programa que não é livre dá o seu desenvolvedor poder injusto sobre os usuários. Nosso objetivo é por fim a esta injustiça.

O caminho para a liberdade é uma longa estrada. Custaria muitos e muitos anos para chegar a um mundo onde é normal para usuários de software ter liberdade. Alguns destes passos são difíceis e exigem sacrifício. Alguns passos são mais fáceis se fizermos compromissos com as pessoas que têm objetivos diferentes.

Assim, a Free Software Foundation realiza compromissos, incluindo os importantes. Por exemplo: estamos engajados nas disposições de patentes da terceira versão da Licença Pública Geral GNU, de modo que as grandes empresas contribuam e distribuiam software licenciado sob a GPLv3 e, assim, trazer algumas patentes sob o efeito destas disposições.

O objetivo da GPL é um compromisso: nós a usamos em certas bibliotecas livres escolhidas para permitir a sua utilização em programas que não são livres; porque pensamos que proibi-lo legalmente só levaria os programadores a usar bibliotecas privadas. Nós aceitamos adicionar código em programas GNU para fazê-los trabalhar em conjunto com programas não-livres comuns. E documentamos e tornamos isso público, de modo a incentivar que os usuários deste último instalem o primeiro, mas não vice-versa. Defendemos certas campanhas com as quais concordamos, mesmo quando não estamos em absoluto de todo com os grupos por trás delas.

Mas nós rejeitamos certos compromissos, mesmo quando grande parte da nossa comunidade está ansiosa para fazê-lo. Por exemplo, recomendamos apenas as distribuições GNU/Linux que têm políticas de não incluir software proprietário e que não orientem seus usuários a instalá-los. Aconselhar distribuições não-livres seria um compromisso ruinoso.

Compromissos são ruinosos se eles podem trabalhar contra nossos objetivos a longo prazo. Isso pode acontecer de um modo conceitual ou na prática.

No mundo das idéias, compromissos ruinosos são aqueles que reforçam as premissas que procuramos mudar. Nosso objetivo é um mundo em que os usuários do software são livres, mas até agora a maioria dos usuários de computador nem sequer reconhecem a liberdade como uma questão importante. Eles levam os valores de consumidor, o que significa que julgar qualquer programa apenas de acordo com os efeitos práticos, tais como preço e conveniência.

Um famoso livro de auto-ajuda de Dale Carnegie “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” informa que a maneira mais eficaz para persuadir alguém a fazer algo é apresentar argumentos que são atraentes em função da seus valores. Existem métodos que podem atrair os valores de consumo típicos da nossa sociedade. Por exemplo, o Software Livre obtido gratuitamente pode economizar o dinheiro do usuário, também muitos programas livres são adequados e confiáveis. Citar esses benefícios práticos tem conseguido persuadir muitos usuários a adotar vários programas livres, alguns dos quais tem bastante sucesso agora.

Se o que você quer é conseguir com que mais pessoas a utilizem software livre, você pode optar por manter o silêncio sobre a questão da liberdade e se orientar exclusivamente para as vantagens práticas que os valores de consumo podem entender. Isto é o que o termo “open source” utiliza em sua retórica.

Essa abordagem pode levar-nos a ir apenas até parte do caminho que conduz à meta da liberdade. As pessoas que usam software livre só porque é conveniente, vão ficar com ele só porque é conveniente. E eles não vão ver nenhuma razão para não usar softwares proprietários que são convenientes para eles, juntamente com o primeiro.

A filosofia do open source pressupõe e apela para valores de consumo, e este os afirma e reforça. Esta é a razão pela qual não apoiamos o “open source”.

Para estabelecer uma comunidade livre plena e duradoura, é preciso fazer mais do que levar as pessoas a utilizar alguns programas livres. Nós precisamos difundir a idéia de julgar o software em função dos valores cidadãos baseando-nos na observação se respeitam a liberdade da comunidade e dos usuários, não só em termos de conveniência. Então não se cairemos na armadilha de um programa proprietário que tem uma característica atraente e conveniente.

Para promover os valores cidadãos, precisamos falar sobre eles e mostrar como eles acabam por ser a base de nossas ações. Devemos rejeitar o compromisso de Dale Carnegie deixando as ações serem  influenciadas apelando para os valores de consumo.

Isso não quer dizer que não podemos citar vantagem prática em tudo, podemos e fazemos. Ele se torna um problema apenas quando as pessoas se concentram na vantagem prática em detrimento da liberdade, ou sugerem que outros o façam. Então, quando citamos as vantagens práticas do software livre, frequentemente reiteramos que elas são razões secundárias e adicionais para o preferirmos.

Não é o suficiente fazer com que nossas palavras estejam de acordo com nossos ideais. Nossas ações também têm que concordar com eles. Portanto, devemos também evitar compromissos que nos façam ou legitimar coisas que queremos descartar.

Por exemplo, a experiência mostra que você pode atrair alguns usuários para GNU/Linux, se alguns programas que não são livres estiverem incluídos. Isto poderia significar um aplicativo não-livre bonito que chama a atenção de alguns usuários, ou uma plataforma que não é livre, como era antigamente o Java ou até mesmo o runtime do Flash,  ou um driver que não é livre que permite o suporte para determinados modelos de hardware.

Estes compromissos são tentadores, mas desprezam a meta. Se você distribuir software que não é livre, ou direcionar as pessoas ao seu redor a fazê-lo, você vai achar difícil dizer “o software não-livre é uma injustiça, um problema social e temos de pará-lo.”. Mesmo que ele realmente diga estas palavras, suas ações desmentiriam.

A questão não é se as pessoas devem ser capazes ou ter permissão para instalar um software que não é livre; um sistema de modo geral permite aos usuários fazerem o que quiserem. A questão é se nós guiamos os usuários para um software que não seja livre. O que eles fazem para si mesmos é de sua própria responsabilidade; o que nós fazemos para eles, e para onde nós os direcionamos, é nossa responsabilidade. Não devemos direcionar os usuários para um software proprietário, como se fosse uma solução, porque o software proprietário é o problema.

Um compromisso ruinoso não é apenas uma má influência sobre os outros. Você também pode alterar os seus próprios valores, através da dissonância cognitiva. Se você acredita em certos valores, mas suas ações implicam em outros valores conflitantes, você ficaria susceptível a mudar de um para o outro para resolver a contradição. Assim, projetos que discutem apenas as vantagens práticas ou direcionam para um software que não é livre, quase sempre parecem tímidos em sugerir até que o software não-livre é antiético. Para seus participantes e para o público, reforçam os valores de consumo. Devemos rejeitar esses compromissos para manter a retidão de nossos valores.

Se você quiser mudar para software livre, sem se comprometer com a meta da liberdade, consulte a área de recursos da FSF. Tem uma lista de configurações de hardware e máquinas que trabalham com software livre, distribuições o GNU/Linux totalmente livre para instalar e milhares de pacotes de software livre que trabalham em um ambiente de 100% software livre. Se você quer ajudar a comunidade a continuar no caminho para a liberdade, uma medida importante é apoiar publicamente os valores cidadãos. Durante as discussões sobre o que é bom ou mau, ou sobre o que fazer, cite os valores da liberdade e da comunidade e argumentar com base neles.

Não faz sentido caminhar rápido se você tomar o caminho errado. Compromisso é essencial para alcançar um grande objetivo, mas devemos estar conscientes dos compromissos que nos levam para longe do que queremos realmente alcançar.

Por Richard Stalmann

Publicado originalmente em: https://www.gnu.org/philosophy/compromise.en.html

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Conferencia de Richard Stallman en Cybercamp 2014

Posted by dausacker on Oct 18, 2015 in Informática, Palestras, Software Livre

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La Free Software Foundation cumple 30 años – #FSF30

Posted by dausacker on Oct 3, 2015 in Software Livre

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Posted by dausacker on Sep 15, 2015 in Informática, Privacidade, Serviço Social, Software Livre

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Software Freedom Day (Legendado em português)

Posted by dausacker on Aug 15, 2015 in Informática, Software Livre

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Posted by dausacker on Aug 15, 2015 in Informática, Software Livre

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Posted by dausacker on Aug 15, 2015 in Informática, Software Livre

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Posted by dausacker on Aug 15, 2015 in Informática, Software Livre

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Especialista em GNU/Linux afirma que MS Windows e OS X são malwares

Posted by dausacker on Jun 3, 2015 in Informática, Privacidade, Software Livre

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Quando o assunto é sistema operacional para PCs, há quem prefira o MS Windows, há quem goste do OS X, ou ainda aqueles que optam pelo GNU/Linux. Muito se discute sobre a segurança de cada plataforma, que, assim como qualquer programa, não estão imunes a ataques. Mas para Richard Stallman, fundador do projeto GNU e “guru” do GNU/Linux, os próprios sistemas podem ser sinônimo de malware.

É preciso deixar claro que não estamos falando de vírus de computador. O malware é uma expressão que tem origem nas palavras inglesas “malicious software” (programa malicioso, na tradução livre). Geralmente, este tipo de mecanismo se disfarça como uma ferramenta útil ao usuário, mas que acaba por comprometer o desempenho da máquina ao abrir brechas de segurança propositais no dispositivo.

Com base nesse conceito, o que Stallman afirma é que os sistemas operacionais mais populares do mundo, como MS Windows, OS X e Android são grandes ambientes virtuais que propiciam o acúmulo de malwares, mesmo involuntariamente.

“Que tipos de programas constituem malware? Sistemas operacionais, primeiramente. O MS Windows é bisbilhoteiro e prende os usuários [no PC], enquanto nos dispositivos móveis ele censura aplicativos. Ainda possui uma ‘brecha de segurança’ universal que permite que a Microsoft remova mudanças em software de forma remota. A Microsoft sabota usuários do MS Windows ao mostrar buracos de segurança para a NSA antes de consertá-los”, afirmou.

Stallman também deu um parecer nada positivo sobre os sistemas da Apple, dizendo que “o Mac OS bisbilhota e prende” e que o “iOS [além de tudo isso] também possui uma brecha de segurança” e censura determinados aplicativos.

Nem mesmo o Android escapa dessa. Segundo o especialista em GNU/Linux, o sistema operacional móvel do Google, embora utilize uma licença Apache 2.0 – que, tecnicamente, o coloca na condição de software livre -, contém malwares em sua arquitetura que podem ser usados como porta de entrada para forçar a instalação ou remoção de ferramentas remotamente por terceiros.

Outro ponto defendido por Stallman é que esse sentido de malware se estende para qualquer dispositivo inteligente, como carros e Smart TVs. Para ele, esses equipamentos podem facilmente ser utilizados para fins de espionagem por conta de recursos de reconhecimento facial e comandos de voz. Logo, podem apresentar risco à segurança dos usuários.

Apesar de Richard Stallman ser considerado um extremista em suas declarações, não podemos dizer que ele está totalmente equivocado em sua opinião sobre os sistemas operacionais. Mesmo que as empresas não confirmem tais brechas de segurança, fato é que hoje as pessoas estão mais preocupadas em manter suas informações mais protegidas e blindadas (ou quase isso) de possíveis ameaças virtuais, que entram justamente pelas plataformas de PC e mobile.

Na visão de Stallman, que afirma nunca ter tido um smartphone, a solução é rejeitar qualquer serviço online que possa rastrear seus dados, independentemente se a ferramenta for gratuita ou paga.

Fontes: The Guardian, The Register

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