Ainda que os computadores da Apple tenham ganhado participação no mercado, PCs dotados de Windows ainda são o alo preferido dos criminosos virtuais. Isso porque, segundo um estudo da empresa de segurança digital alemã G-Data, mais de 99 por cento dos malwares criados neste ano são voltados para o sistema operacional da Microsoft.

Segundo o relatório, 99,4 por cento dos 1.017.208 códigos maliciosos detectados no primeiro semestre de 2010 são direcionados ao Windows. O restante (0,6 por cento) foi criado para outros sistemas operacionais que usam Unix ou tecnologias Java. A análise indica também que houve um aumento de 50 por cento na produção de malwares em relação ao mesmo período de 2009.

O documento diz também que caso o volume de criação de códigos seja mantido neste ritmo, até o final de 2010 teremos mais de dois milhões de malwares criados.  Os alvos principais destes programas são as redes sociais; e o tipo de ataque mais usado é o trojan (ou cavalo-de-Tróia) que, quando penetra em um PC, abre suas portas para a entrada de outros vírus. Ele responde por 42,6 por cento dos casos. Já a técnica que apresenta maior crescimento é o spyware, que aparece principalmente em redes sociais, para o roubo de dados.

Rui Maciel (IDG Now!)

A comunidade de mantenedores do OpenOffice andava preocupada com o rumo que a suíte de aplicativos teria depois que a Oracle comprou a Sun. Afinal a empresa demonstrou pouco interesse no software, com poucas releases novas desde o começo do ano e com o anúncio de que estaria lançando um pacote similar baseada na nuvem, mas sob uma licença proprietária. Temendo o pior, os membros mais ativos da comunidade OpenOffice.org criaram um fork da suíte e batizaram-na de LibreOffice.

Algumas empresas, como Google, Novell e Red Hat, já estão dando suporte ao projeto que criou o LibreOffice, chamada The Document Foundation. A Oracle foi convidada a participar do grupo e até mesmo liberar a marca Openoffice.org para a comunidade. Enquanto a empresa não se manifesta contra ou a favor, o projeto do office livre continuará atendendo pelo nome LibreOffice.

Um detalhe importante é que aqui no Brasil o impacto na mudança de nome não será tão grande, já que por um detalhe jurídico a marca é conhecida e distribuída como BROffice e ela não deverá ser alterada.

Para saber mais sobre o projeto e até contribuir, visite a página oficial do LibreOffice.