O “anti-Google” e a navegação sem rastreio
O quão vulnerável é o seu navegador? Ou o meu? Você sabia que, de acordo com as suas configurações, você pode estar mais ou menos exposto a invasões e espionagem?
Há um site na web que mostra o quão frágeis somos na web diante de identificadores digitais das grandes corporações e sites da rede, que insistem em tentar provar que precisam conhecer nossas vidas a fundo para nos oferecerem “serviços customizados”.
Quanto à nova ferramenta de buscas, ela é um instrumento da era pós-Edward Snowden, totalmente construída com software de licença livre. A ampla colaboração entre a Agência Nacional de Informação (NSA) norte-americana e a mídia social (nomeadamente o Google e o Facebook) durante a vigência da “Lei Patriótica”, ajudou a espionar mais de 320 milhões de cidadãos comuns na vã tentativa de localizar 300 perfis suspeitos. Isso serviu para alertar a população americana sobre a ousadia inconstitucional da agência de segurança americana e abriu espaço para o surgimento de um novo nicho no mercado de buscas e pesquisas na web: a consulta sem rastreio, captura de dados e do IP dos usuários.
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