Revelações de Snowden
– Prism: O programa dá à NSA acesso direto aos servidores de empresas como Google, Facebook, Microsoft e Apple desde 2007. Sem ordem judicial e sem precisar pedir permissão para as companhias, a agência acessa metadados dos usuários desses serviços, como histórico de buscas, conteúdo de e-mails, transferências de arquivos, dados de chats de voz e vídeo, fotos, chamadas por Skype, dados de logins, entre outros.
– Boundless Informant: A ferramenta grava e analisa os dados de inteligência obtidos pela NSA de empresas de internet e telefonia do mundo todo, auxiliando a agência a entender melhor cada país. O agente de inteligência pode acessar o programa e escolher um país no mapa. Ao clicar nele consegue verificar o volume da dados coletados no local e de quais tipos eram esses dados.
– Stellar Wind: O programa faz a mineração dos dados coletados pela inteligência da NSA a partir de quatro fontes: e-mails, conversas telefônicas, transações financeiras e atividades na internet. Estão incluídas informações captadas pelo Prism, Marina e outros sistemas.
– Operação Tempora: A agência britânica GCHQ usou as ferramentas Mastering the Internet e Global Telecoms Exploitation para grampear os cabos submarinos de fibra óptica que transmitem as comunicações telefônicas e de internet do mundo todo. A agência era capaz de armazenar metadados por até 30 dias e conteúdo por 3 dias (como e-mails, acessos ao Facebook e histórico de acessos na internet, por exemplo).
– Xkeyscore: É o mais avançado software para espionagem utilizado pela NSA. Nas palavras de Snowden, o Xkeyscore coleta “praticamente tudo que um usuário faz na internet”. Isso significa que o sistema funciona como um grande banco de dados dos chamados metadados, fornecendo aos agentes da NSA acesso a informações como histórico de navegação, dados de e-mails enviados, contatos, entre outros.
– Follow the money: Operação da NSA para rastrear transações financeiras e armazenar os dados obtidos em um banco de dados poderoso desenvolvido para esse propósito, o Tracfin, que havia armazenado 180 milhões de registros de transferências de dinheiro, transações de cartão de crédito, entre outros procedimentos, em 2011, segundo os documentos divulgados por Snowden.
– Marina: Repositório no qual a NSA guarda por até um ano metadados de milhões de usuários coletados diretamente dos cabos de fibra óptica submarinos ou de programas como o Prism, servindo como um banco de dados de quase tudo que um usuário faz online, como registros do seu histórico de buscas, registros de atividade no e-mail, algumas senhas, buscas em sistemas de mapas, entre outras coisas.
– Dishfire: Programa da NSA destinado a coletar e armazenar o máximo possível de dados de mensagens de texto enviadas por SMS, como localização do remetente, seus contatos, chamadas perdidas, possíveis viagens (ao detectar o uso de roaming) entre outros dados.
– Optic Nerve: Programa da agência britânica GCHQ em parceria com a NSA para interceptar e armanzenar imagens de webcams.
– Turbine: O programa foi criado em parceria com a agência britânica GCHQ em 2010 para espalhar um malware e coletar dados de computadores ao redor do mundo, expandindo a capacidade de coleta de informações da NSA e do GCHQ.
– Mystic: Sistema capaz de gravar 100% de chamadas telefônicas de países estrangeiros e armazená-las por até um mês, de modo que os agentes pudessem voltar no tempo e rever conversas antigas.
– Operation Socialist: Operação conduzida pela agência britânica GCHQ para espalhar malware em computadores e obter dados da máquina e metadados de usuários da internet. Uma das formas usada para enganar as vítimas eram páginas falsas de redes sociais como o LinkedIn.
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